O aumento dos feminicídios no Distrito Federal, com 11 casos até maio, leva a vice-governadora Celina Leão a propor um "tripé" de medidas de combate à violência de gênero, incluindo a criação de novas unidades da Casa da Mulher Brasileira.
O Distrito Federal registrou até maio de 2025 um total de 11 casos de feminicídio, evidenciando um aumento alarmante na violência de gênero. No último final de semana, duas mulheres foram assassinadas em um intervalo de menos de 24 horas. Em resposta a essa situação crítica, a vice-governadora do DF, Celina Leão, destacou a necessidade de medidas eficazes para enfrentar essa problemática durante uma entrevista ao programa CB.Poder Especial.
Celina Leão enfatizou que a informação é uma ferramenta crucial na prevenção da violência. Ela classificou o feminicídio como um crime de gênero que, frequentemente, ocorre no ambiente doméstico. A vice-governadora alertou para a escalada de violências, como a psicológica, que podem preceder desfechos mais graves. “Muitos crimes antecedem o feminicídio. É uma escala”, afirmou.
Para combater essa situação, Celina propôs um "tripé" de medidas. O primeiro pilar é o registro de denúncias, que possibilita às vítimas o acesso a uma rede de proteção, incluindo o aplicativo Viva Flor e o programa de auxílio-aluguel, destinado a mulheres que necessitam deixar o local de agressão. Os outros dois pilares envolvem a reintegração da mulher ao convívio familiar e a urgência de envolver toda a sociedade, especialmente os homens, no combate à violência de gênero.
A vice-governadora também ressaltou que a luta por igualdade não é um pedido de privilégios, mas sim uma busca por condições justas. “Quando eu falo em igualdade, é para não apanhar ou morrer pelo simples fato de ser mulher”, destacou. Essa mensagem reforça a importância de um esforço coletivo para erradicar a violência de gênero.
Além disso, Celina anunciou a inauguração de quatro novas unidades da Casa da Mulher Brasileira, programadas para 2025. Essas unidades serão instaladas em regiões estratégicas do DF, com duas na região norte e duas na região sul, ampliando o suporte às mulheres em situação de vulnerabilidade.
Esse cenário exige uma mobilização da sociedade civil para apoiar iniciativas que visem a proteção e a recuperação das vítimas. A união em torno de projetos sociais pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres que enfrentam a violência. É fundamental que todos se engajem nessa causa, promovendo ações que ajudem a transformar essa realidade.
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