Djamila Ribeiro, filósofa e ativista, enfatizou a necessidade de reconhecer mulheres negras como protagonistas da história durante o Festival Pacto das Pretas em São Paulo. O evento, que reuniu mais de 700 pessoas, destacou a importância da diversidade e inclusão em ambientes corporativos, abordando também o racismo recreativo e a valorização das tradições afro-brasileiras.
Djamila Ribeiro, filósofa e ativista, enfatizou a necessidade de reconhecer as mulheres negras como protagonistas da história brasileira durante sua participação no Festival Pacto das Pretas, realizado em São Paulo no dia 25 de julho, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. Ela destacou que a transformação social no Brasil depende do fortalecimento da presença feminina negra em todos os setores.
Ribeiro, que é mestre em filosofia política pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenadora da coleção de livros Feminismos Plurais, ressaltou a força das mulheres negras em sua vida pessoal e profissional. "O poder das mulheres negras é muito forte. Elas me salvaram e continuam me salvando", afirmou, convidando a todos a se olharem com generosidade e verdade.
O evento, que contou com a presença de mais de setecentas pessoas, teve início com uma apresentação do grupo Jongo do Tamandaré, celebrando as tradições afro-brasileiras. A programação incluiu também a participação de figuras importantes como a historiadora Wânia Sant'Anna e a executiva Grazi Mendes, que abordaram a importância da diversidade e inclusão em ambientes corporativos.
Djamila Ribeiro compartilhou suas experiências de vida, mencionando a influência de sua mãe na sua formação. "O trabalho da mulher era invisibilizado", disse, referindo-se ao papel fundamental que sua mãe desempenhou em sua educação e desenvolvimento. Ela também destacou que se tornou a primeira da família a se formar no ensino superior, graças a políticas públicas de educação.
Embora reconheça avanços na inserção de pessoas negras em ambientes corporativos, Ribeiro alertou que ainda há muito a ser feito para garantir a permanência e o crescimento dessas populações. Ela criticou o que chamou de racismo recreativo e enfatizou a importância de um ambiente de trabalho que acolha a diversidade, permitindo que todos se sintam confortáveis em suas identidades.
O Festival Pacto das Pretas, promovido pelo Pacto pela Equidade Racial, busca promover a diversidade e inclusão racial no Brasil, reunindo mais de oitenta empresas signatárias. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois a união pode ajudar a fortalecer a luta por equidade e justiça social, beneficiando todos os envolvidos.
Elisa, uma menina de Limeira, superou um câncer e foi recebida com festa na escola. A comunidade escolar celebrou sua vitória com sorrisos e abraços, marcando um novo começo em sua vida.
A Prefeitura de São Paulo reinicia a Operação Baixas Temperaturas (OBT) a partir de 29 de junho, com previsão de frio intenso e instalação de dez tendas para acolhimento e distribuição de alimentos. Com temperaturas previstas de até 8º C, a OBT oferece suporte a pessoas em situação de vulnerabilidade, disponibilizando 888 vagas extras em serviços de acolhimento e ambulâncias para atendimento.
O pagamento do Bolsa Família de maio inicia em 19 de maio, incluindo a última parcela do Benefício Extraordinário de Transição (BET), que atende 166 mil famílias. O fim do BET, previsto no Decreto nº 12.064/2024, não resultará em perdas financeiras, pois o novo programa oferece valores-base mais altos e benefícios adicionais, garantindo maior proteção social.
Soníria Campos Rocha D'Assunção foi escolhida como a primeira mulher desembargadora do TJDFT, após a morte de um magistrado, em uma lista exclusivamente feminina, promovendo a equidade de gênero no Judiciário.
São Paulo será palco do ESG Summit 2025, reunindo líderes para discutir sustentabilidade e desigualdades sociais. O evento, que celebra uma década do Acordo de Paris, também premiará as melhores práticas ESG.
MC Hariel investiu R$ 2,5 milhões na Zaori, sua produtora cultural em São Paulo, focada em apoiar artistas periféricos e promover a formação profissional. A iniciativa visa criar um espaço colaborativo para novos talentos.