William Hertz e Edimarcia Virissimo, doadores regulares de sangue, compartilham suas experiências e a importância da doação, destacando um gesto que pode salvar vidas. Apenas 1,6% da população brasileira doa regularmente.
Em menos de trinta minutos, uma doação de sangue pode salvar até quatro vidas. No Brasil, apenas 1,6% da população realiza esse gesto regularmente, segundo o Ministério da Saúde. Esse número, embora atenda à meta mínima da Organização Mundial da Saúde (OMS), é insuficiente para as demandas do sistema de saúde. Entre os doadores regulares, destaca-se o empresário William Hertz, que começou a doar sangue no dia do seu aniversário de dezoito anos e, após mais de duas décadas, mantém esse hábito a cada três meses.
William considera a doação parte de sua identidade. Ele afirma: “É cuidar da minha saúde para servir de apoio para quem precisar, mesmo que eu nunca saiba quem é.” A neuropsicóloga Edimarcia Virissimo, que começou a doar em 2020, também compartilha essa visão. Ela organiza suas doações a cada três meses e não espera campanhas para agir. “A consciência precisa falar mais alto”, diz Edimarcia, que se sente bem ao saber que contribui para a saúde de alguém.
William viveu uma experiência marcante em junho de 2023, quando foi chamado para uma doação especial de granulócitos, um componente raro, destinado a uma criança que havia passado por um transplante de medula. Ele descreve essa doação como a mais longa e significativa de sua vida. “Nunca soube quem é essa criança, mas fazemos parte um da vida do outro”, relata. Edimarcia, por sua vez, se sentiu motivada a continuar doando após tentar levar amigos que passaram mal durante a doação.
Para aqueles que desejam se tornar doadores, é necessário ter entre dezesseis e sessenta e nove anos, pesar mais de cinquenta quilos e estar em boas condições de saúde. O processo de doação dura cerca de uma hora, incluindo cadastro e lanche pós-doação. O sangue doado é separado em diferentes componentes, beneficiando mais de um paciente. Os hemocentros estão disponíveis em diversas cidades, e muitos oferecem agendamento online.
William utiliza suas redes sociais para encorajar a doação, afirmando que o importante é a ação, independentemente do motivo. Ele tenta desmistificar o processo, ressaltando que a agulha pode intimidar, mas a dor é passageira. Edimarcia também busca desmistificar a doação, informando que é rápida e não dolorosa. Ambos acreditam que a mudança de comportamento depende da conscientização e do entendimento da importância da doação regular.
Com mais de três milhões de doações realizadas anualmente no Brasil, a maioria ainda é esporádica. A regularidade é crucial, pois componentes como plaquetas têm uma durabilidade limitada. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, ajudando a aumentar os estoques de sangue e a conscientizar mais pessoas sobre a importância de se tornarem doadores regulares.
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