O conceito de doulas do fim da vida está se expandindo no Brasil, oferecendo suporte emocional e prático a pacientes terminais e suas famílias, apesar da falta de regulamentação da profissão. Essas profissionais, muitas vezes com formação em saúde, atuam em três fases: pré-morte, morte e pós-morte, promovendo uma passagem mais humanizada e respeitosa. A presença das doulas é crescente, inspirada em modelos de países como Portugal e Estados Unidos, e busca garantir dignidade e acolhimento nos momentos finais da vida.
A figura da doula, que significa "mulher que serve" em grego, é amplamente reconhecida por seu papel de apoio durante a gestação e o parto. Recentemente, o conceito de doulas do fim da vida tem ganhado destaque no Brasil, com profissionais que oferecem suporte emocional e prático a pacientes terminais e suas famílias. Embora a profissão ainda não seja regulamentada, a atuação dessas doulas é essencial para proporcionar um acompanhamento humanizado nos momentos finais da vida.
As doulas do fim da vida atuam com o mesmo cuidado que as doulas do parto, oferecendo suporte emocional, espiritual e prático. Elas ajudam os pacientes em estágio terminal, muitas vezes com doenças graves, a enfrentarem o processo de morrer de maneira mais tranquila. Daniele Cristine Cândido Celeste, enfermeira e doula da morte, destaca que o objetivo é garantir que o paciente e sua família possam viver essa fase com dignidade e respeito às vontades do paciente.
Essas profissionais não substituem médicos ou enfermeiros, mas complementam os cuidados com foco no acolhimento e no bem-estar. Elas atuam em três fases: pré-morte, morte e pós-morte. Na fase pré-morte, ajudam a lidar com o medo e a dor, além de facilitar conversas sobre desejos e decisões do paciente. Durante a morte, podem acompanhar os momentos finais, oferecendo conforto e presença. Após a morte, auxiliam na preparação do corpo e no suporte aos familiares durante o luto.
No Brasil, existem cursos livres para formação de doulas do fim da vida, abordando temas como tanatologia, cuidados paliativos e escuta empática. Apesar da falta de regulamentação, a presença dessas profissionais tem se expandido, refletindo uma mudança na forma como a sociedade lida com a morte. O valor médio dos serviços prestados varia, mas gira em torno de R$ 30,00 por hora, podendo ser maior dependendo da formação da profissional.
A atuação das doulas do fim da vida é reconhecida em países como Portugal, Estados Unidos e Canadá, e agora está se consolidando no Brasil. A médica de família e paliativista Érika Lara enfatiza que o suporte oferecido por essas profissionais melhora a qualidade de vida dos pacientes, permitindo que eles enfrentem a finitude com mais dignidade. A preparação adequada para a morte pode reduzir o sofrimento e proporcionar um ambiente mais acolhedor para todos os envolvidos.
Com a crescente necessidade de apoio emocional e prático em momentos tão delicados, é fundamental que a sociedade reconheça e valorize o trabalho das doulas do fim da vida. Projetos que visem a formação e a divulgação desses serviços podem fazer uma diferença significativa na vida de muitas pessoas e suas famílias, promovendo um final de vida mais digno e respeitoso.
GDF acolhe 44 pessoas em situação de rua e desconstitui 20 estruturas precárias, oferecendo serviços públicos e auxílio financeiro de R$ 600. Ação ocorre em várias regiões do DF.
A terceira edição da campanha Páscoa Solidária, promovida pelo GDF, distribuiu 450 cestas básicas e kits de chocolate para crianças em Ceilândia, promovendo alegria e solidariedade.
Jaillson Fernandes lança "Entre cicatrizes e borboletas", obra que retrata sua infância marcada pela pobreza e violência, utilizando o alter ego Kaynã. O evento ocorre neste sábado, 16 de agosto, em Águas Claras.
Unidades Básicas de Saúde da Região Sudoeste alcançam 79,86% de cobertura do Bolsa Família. O reconhecimento destaca o esforço das equipes, especialmente da UBS 6 de Samambaia, que atingiu 99,8%. O Distrito Federal superou a média nacional, promovendo saúde e inclusão social.
Cerca de 57 milhões de brasileiros residem em municípios com desenvolvimento baixo ou crítico, principalmente no Norte-Nordeste, refletindo a ineficácia das políticas públicas. A responsabilidade recai sobre as prefeituras, que enfrentam desafios em saúde e educação.
A libertação de MC Poze do Rodo marca um novo capítulo de resistência da juventude periférica, que desafia estereótipos e busca reconhecimento em um Brasil que se recusa a ser invisível. A trajetória do artista simboliza um movimento coletivo de empoderamento e construção de identidade, evidenciando a desigualdade e a violência enfrentadas nas favelas. A cobertura midiática, focada em humilhações, ignora a complexidade da realidade, enquanto a juventude se afirma como protagonista de sua própria história.