A Aegea e a Iguá adotam estratégias inovadoras para enfrentar enchentes no Rio Grande do Sul, com estações de tratamento móveis e investimentos em tecnologia para eficiência hídrica. A situação é crítica e exige respostas rápidas.
As empresas de saneamento no Brasil, como Aegea e Iguá, estão enfrentando desafios significativos devido a eventos climáticos extremos. Em maio de 2024, o CEO da Aegea, Radamés Casseb, descreveu a resposta da empresa às enchentes no Rio Grande do Sul como uma "operação de guerra". A inundação severa comprometeu a infraestrutura local, incluindo equipamentos essenciais para a distribuição de água. Para contornar a situação, a Aegea utilizou estações de tratamento móveis, que são transportadas em contêineres por caminhões ou barcos para as áreas afetadas.
Além das estações móveis, a Aegea implementou novos dutos para a distribuição de água e utilizou carros-pipa como parte de seu plano emergencial. A Iguá, outra grande empresa do setor, também está se adaptando ao aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos. A gerente de meio ambiente e qualidade da Iguá, Natália Flecher, destacou que a empresa está investindo em automação, inovação e hidrometria inteligente para melhorar a eficiência na produção de água.
Essas iniciativas são fundamentais para garantir a continuidade do abastecimento de água em situações adversas. O investimento em tecnologia e inovação é uma resposta necessária às mudanças climáticas, que têm impactado a infraestrutura de saneamento em diversas regiões do Brasil. As ações emergenciais adotadas pelas empresas refletem a urgência de se preparar para eventos climáticos extremos, que se tornaram cada vez mais frequentes.
Enquanto isso, no cenário internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas de 100% sobre as importações de chips, o que gerou incertezas nas cadeias de suprimentos globais. Essa medida pode afetar não apenas a indústria de tecnologia, mas também outras áreas que dependem desses componentes, como a eletrônica e a automação, que são cruciais para o setor de saneamento.
Além disso, a Suzano, uma das maiores empresas de celulose do mundo, anunciou uma redução de 3,5% na produção nos próximos doze meses, em resposta às incertezas comerciais causadas pelas tarifas dos EUA. A empresa ampliou seus estoques nos Estados Unidos como medida preventiva, demonstrando como as políticas comerciais podem impactar diretamente as operações das empresas.
Esses eventos ressaltam a importância de iniciativas que visem apoiar as comunidades afetadas por desastres naturais e as empresas que buscam se adaptar a novas realidades. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para ajudar aqueles que enfrentam dificuldades, promovendo projetos que visem a recuperação e a resiliência em tempos de crise.
Três eventos intensos de poeira do deserto do Saara foram registrados na Amazônia entre janeiro e março, com concentrações de até 20 μg/m³ de PM2.5, quatro a cinco vezes acima da média. O fenômeno, monitorado pelo Observatório da Torre Alta da Amazônia, destaca a interconexão climática global e a importância da poeira para a fertilidade do solo na região.
Sebastian Vettel, tetracampeão da Fórmula 1, se compromete a ajudar a categoria a se tornar mais sustentável, mas não retornará às pistas. Ele destaca a importância de ações climáticas e sociais. Durante a Rio Innovation Week, Vettel expressou seu desejo de contribuir para um futuro mais verde na Fórmula 1, enfatizando a necessidade de acelerar mudanças. Ele lamentou não ter se posicionado antes sobre questões ambientais e elogiou a nova geração de pilotos, como Gabriel Bortoleto.
O programa Making Cities Resilient 2030 da ONU envolve 1,8 mil cidades, incluindo 350 no Brasil, para fortalecer a resiliência urbana. Gestores priorizam parcerias com o setor privado e o seguro é essencial para a adaptação climática.
A pesquisa da Esalq revela que a vida útil das florestas secundárias na Mata Atlântica está em declínio, impactada pela expansão agrícola e lacunas na legislação de proteção. O estudo destaca a necessidade urgente de políticas eficazes para garantir a permanência dessas florestas e seus serviços ecossistêmicos.
O governo brasileiro anunciou o IPI Verde, que entrará em vigor até 2026, oferecendo isenções fiscais para veículos menos poluentes, como o Fiat Mobi e o Renault Kwid, mas com incertezas sobre repasse de custos.
O Brasil se prepara para a COP30, que ocorrerá na Amazônia em 2025, com foco em políticas de desenvolvimento sustentável e segurança hídrica, segundo Valder Ribeiro, do MIDR. O evento reunirá quase 200 países.