A energia das ondas do mar se destaca como uma alternativa viável na transição energética, com potencial de gerar até 29.500 TWh anuais, mas enfrenta desafios de custo e tecnologia. Embora a energia das ondas possa complementar a matriz energética brasileira, com um potencial estimado entre 50 GW e 70 GW, os altos custos iniciais e a necessidade de inovações tecnológicas ainda são barreiras significativas.
Com a evolução da transição energética, a diversificação das tecnologias é essencial. A intermitência das fontes eólica e solar, aliada aos altos custos de armazenamento, representa um desafio significativo. Nesse contexto, a energia das ondas do mar se destaca como uma alternativa viável, proporcionando uma geração mais estável. O potencial global é impressionante, com estimativas de que os oceanos possam gerar até 29.500 TWh anualmente, um valor próximo ao consumo mundial de eletricidade em um ano.
No entanto, a adoção em larga escala dessa tecnologia enfrenta barreiras, como o alto custo inicial e a necessidade de inovações nos equipamentos. Estudos realizados na costa oeste dos Estados Unidos e no Mar Báltico indicam que a geração de energia a partir das ondas é mais constante e complementa a geração solar, especialmente durante a noite. Além disso, a integração com a energia eólica offshore pode resultar em investimentos compartilhados, reduzindo custos.
O mercado de energia das ondas está em expansão, criando oportunidades para inovações em design e operação, atraindo novos investidores. Avanços tecnológicos focados em eficiência e durabilidade prometem diminuir os custos operacionais e de manutenção. Contudo, o custo nivelado de energia (LCOE) para essa tecnologia varia entre US$ 200 e US$ 400 por MWh, o que é superior ao LCOE da energia solar fotovoltaica, que está entre R$ 100 e R$ 200 por MWh.
Esse custo elevado é resultado dos altos investimentos iniciais e das complexidades operacionais em ambientes marítimos. A superação desse desafio depende de inovações tecnológicas, ganhos de escala com "fazendas de ondas" e a acumulação de experiência operacional, fatores que podem reduzir significativamente o LCOE nos próximos anos. Empresas como a AWS Ocean Energy estão na vanguarda desse desenvolvimento.
Para países costeiros como o Brasil, a energia das ondas representa uma oportunidade estratégica. Com mais de 7.000 km de litoral, especialmente nas regiões Sul e Sudeste, o Brasil possui um potencial técnico estimado entre 50 GW e 70 GW. Essa fonte de energia pode complementar a matriz hídrica e renovável do país, aumentando a confiabilidade dos sistemas elétricos com alta participação de fontes renováveis.
Investimentos em desenvolvimento tecnológico e na criação de projetos comerciais serão cruciais para determinar o espaço dessa tecnologia na transição energética. A união da sociedade civil pode impulsionar iniciativas que promovam o avanço dessa fonte de energia, contribuindo para um futuro mais sustentável e confiável.
A ISA Energia, com um investimento de R$ 150 milhões, lançou o primeiro sistema de armazenamento em baterias em larga escala do Brasil, visando estabilizar a rede elétrica e evitar apagões. A empresa planeja investir R$ 5,5 bilhões nos próximos cinco anos para expandir essa tecnologia, que já demonstrou eficácia em atender a demanda sazonal no litoral paulista.
Microplásticos, partículas plásticas de até 1 mm, foram encontrados em tecidos humanos, levantando preocupações sobre doenças respiratórias e neurodegenerativas. A ciência busca soluções, mas ações individuais são essenciais.
Disputas no Congresso sobre a área do Cristo Redentor envolvem a Igreja Católica e o governo federal, levantando preocupações sobre a preservação ambiental do Parque Nacional da Tijuca. Três projetos de lei buscam transferir a gestão da área para a Mitra Arquiepiscopal e a Prefeitura do Rio, o que pode comprometer a conservação do patrimônio ambiental e cultural.
A procuradoria da Agenersa requisitou a revisão da concessão da Iguá Saneamento por descumprimento contratual, após a empresa admitir o despejo inadequado de esgoto. A situação gera preocupações ambientais e legais.
Uma tartaruga-de-couro foi avistada na praia de Jacaraípe, no Espírito Santo, mobilizando a Polícia Militar Ambiental para proteger o animal e alertar sobre sua importância na conservação marinha.
Em 2024, o Brasil enfrentou uma das piores temporadas de queimadas, com 30 milhões de hectares afetados, enquanto o desmatamento caiu 32,4%. A Amazônia foi o bioma mais atingido, exigindo ações urgentes.