Durante o evento Negritudes Globo, Erika Januza compartilhou sua luta contra uma crise financeira em 2016, quase desistindo da carreira. Ela enfatizou a importância de inspirar mulheres negras no audiovisual.

Durante o evento Negritudes Globo, realizado no dia quinze de maio de dois mil e vinte e cinco, no Rio de Janeiro, a atriz Erika Januza compartilhou um relato emocionante sobre um período difícil em sua carreira. Apesar de ter conquistado papéis de destaque na televisão, ela revelou ter enfrentado uma crise financeira severa em dois mil e dezesseis, quando quase desistiu de sua trajetória artística. "Em dois mil e dezesseis não tinha dinheiro para pagar meu aluguel. Ia voltar para Minas Gerais porque não tinha dinheiro e já tinha feito novela, protagonista...", desabafou.
O momento de vulnerabilidade ocorreu após Erika ter estrelado a série Suburbia em dois mil e doze e participado de outras produções como Copa Hotel e Em Família. A instabilidade da profissão e a falta de oportunidades para artistas negros e periféricos quase a levaram a abandonar a carreira. Sua fala, no entanto, se transformou em um poderoso discurso sobre resistência e representatividade.
Erika enfatizou a importância de seguir um caminho ético e honesto, mesmo diante das adversidades. "Eu penso que fiz as coisas certas, com muita luta e com aquela sensação de colocar a cabeça no travesseiro. Não precisei passar por cima de ninguém, fui honesta", afirmou. Ela acredita que é possível conquistar espaço, mesmo sendo uma mulher negra em um país onde, apesar de serem a maioria, ainda enfrentam barreiras significativas.
A atriz também ressaltou a relevância de tornar essas histórias públicas, como forma de inspirar outras mulheres negras que ainda lutam por reconhecimento no audiovisual brasileiro. Para Erika, é fundamental quebrar o mito da meritocracia e reconhecer as desigualdades que afetam a trajetória profissional de pessoas negras no Brasil.
O relato de Erika Januza ressoou fortemente entre os presentes, que se mostraram tocados pela sinceridade e pela força de sua mensagem. A atriz se tornou um símbolo de resistência e esperança, mostrando que, apesar das dificuldades, é possível trilhar um caminho de sucesso com integridade e respeito.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na vida de muitas mulheres que enfrentam desafios semelhantes. Projetos que promovem a inclusão e a representatividade no audiovisual devem ser apoiados e estimulados, garantindo que mais vozes sejam ouvidas e valorizadas.

A peça "ORioLEAR", adaptação de "Rei Lear" por Newton Moreno, aborda heranças ditatoriais e a devastação ambiental na Amazônia, com Seu Lear como grileiro. A trama destaca a luta de Cordélia e um indígena pela devolução do nome do rio, simbolizando a urgência ambiental.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, apoia a urgência do projeto de lei de Alessandro Vieira, que visa combater a adultização e a exploração de menores nas redes sociais, após vídeo do youtuber Felca. A proposta busca regular conteúdos digitais e proteger crianças e adolescentes, com votação prevista para os próximos dias.

A Cia. Teatro Esplendor celebra 15 anos com ocupação no CCBB até 8 de setembro, apresentando quatro espetáculos, incluindo as estreias de "Pedrinhas miudinhas" e "Hamlet". O evento destaca a diversidade de repertório e a contextualização de textos clássicos e contemporâneos.

Metáfora sobre menus de restaurante revela desigualdade social no Brasil, instigando jovens a questionar as disparidades de oportunidades entre diferentes grupos. A reflexão promove um apelo por justiça e inclusão.

O Projeto de Lei 2628/22, que visa proteger crianças e adolescentes na internet, foi acelerado após denúncia do influenciador Felca, resultando em sua aprovação pelo Senado em dezembro de 2024. A nova legislação responsabiliza plataformas digitais e estabelece regras rigorosas para a proteção dos menores, incluindo a proibição de conteúdos nocivos e a exigência de controle parental.

O documentário "Pele de Vidro", de Denise Zmekhol, reflete sobre o desabamento do edifício Wilton Paes de Almeida em 2018, abordando a tragédia e a crise habitacional em São Paulo. A obra será exibida na Mostra Cinema Urbana em Brasília.