Mauro Lúcio, presidente da Acripará, destacou que a especulação imobiliária rural é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, não a agropecuária. Ele defendeu a produção sustentável e criticou a falta de fiscalização na regularização fundiária.
O presidente da Acripará, Mauro Lúcio, destacou que a especulação imobiliária rural é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia, em vez da agropecuária. Durante o TEDxAmazônia, realizado em Belém, ele afirmou que especuladores desmatam a floresta para plantar pasto, não com a intenção de criar gado, mas para valorizar a terra no futuro, mesmo que não esteja registrada. Lúcio enfatizou que a maioria dos pecuaristas considera a atividade pouco rentável, questionando a lógica de desmatar para a pecuária.
Segundo Lúcio, o desmatamento ilegal ocorre porque as áreas desmatadas valem mais do que as florestas. Ele afirmou que, se não houver mercado para terras desmatadas ilegalmente, o desmatamento diminuirá. O pecuarista defendeu a necessidade de uma produção responsável e criticou a falta de fiscalização na regularização das terras rurais, apontando que a facilidade de comercialização de propriedades invadidas contribui para o aumento do desmatamento.
Com uma experiência de 45 anos no setor, Lúcio argumentou que a aplicação eficiente da legislação de regularização fundiária poderia reduzir o desmatamento. Ele comparou a venda de propriedades rurais à venda de veículos, onde a transferência só ocorre se o bem estiver regularizado. Essa analogia ilustra a discrepância na fiscalização das propriedades rurais em relação a outros bens.
Durante sua apresentação, Lúcio foi introduzido como um "pecuarista, sim, mas também ambientalista", destacando sua defesa pela floresta e pelo desenvolvimento sustentável. Ele enfatizou a importância de respeitar as áreas de floresta e melhorar a fertilidade e o manejo das pastagens nas áreas onde a produção é permitida, visando aumentar a lucratividade e a qualidade de vida das pessoas envolvidas.
O discurso de Lúcio ocorreu em um ambiente predominantemente ambientalista, onde ele buscou alinhar a produção agropecuária com a preservação ambiental. Sua mensagem foi clara: é possível conciliar a atividade econômica com a proteção da Amazônia, desde que haja um compromisso com a legalidade e a responsabilidade na gestão das terras.
Essa discussão sobre a especulação imobiliária e o desmatamento na Amazônia é crucial para o futuro da região. A união da sociedade civil em torno de iniciativas que promovam a regularização fundiária e a fiscalização pode ser um passo importante para proteger a floresta e garantir um desenvolvimento sustentável. Projetos que visem a conscientização e a ação em prol da preservação ambiental devem ser apoiados e incentivados.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), destinará R$ 150 milhões para novos editais do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX). A iniciativa visa promover o desenvolvimento sustentável no Pará, focando na inclusão social e valorização da biodiversidade, beneficiando diretamente as comunidades locais.
A 3tentos investe R$ 1 bilhão em nova indústria de milho em Porto Alegre do Norte (MT), ampliando sua atuação em sustentabilidade e rastreabilidade até 2026, gerando empregos e impacto positivo na região.
Mulheres da Bahia, lideradas por Florisdete Santos, revitalizam o cultivo da araruta, promovendo saúde e renda em meio à crise climática, resgatando saberes tradicionais e fortalecendo a agricultura familiar.
Estudantes de medicina veterinária do CEUB investigam a relação entre o tratamento humanizado das vacas leiteiras e a qualidade do leite, destacando práticas que beneficiam animais e consumidores. A pesquisa ressalta que o bem-estar animal é essencial para a saúde do leite e a sustentabilidade da produção, alinhando-se às normas de bem-estar estabelecidas no Brasil.
Angelina Jolie se reuniu com a ministra Sonia Guajajara em Brasília para discutir a proteção dos direitos indígenas e a demarcação de territórios, destacando a importância da preservação ambiental.
Comunidades quilombolas no Tocantins enfrentam invasões e desmatamento, resultando em conflitos fundiários e impactos na produção agrícola. A luta pela titulação de terras continua sem avanços significativos.