Estudante de Pedagogia, Júlia Couto, conquistou visibilidade ao reclamar sobre o novo bilhete de transporte, o Jaé, e foi ouvida pelo prefeito Eduardo Paes, gerando polêmica após vídeo com a Riocard.

Júlia Couto, estudante de Pedagogia, enfrenta desafios diários em seu trajeto para a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Com apenas 21 anos, ela sai de casa em Vargem Grande às 5h, enfrentando uma longa jornada que inclui ônibus e metrô. Recentemente, Júlia se tornou uma voz ativa nas redes sociais ao relatar dificuldades com o novo bilhete de transporte, o Jaé, que se tornou o único aceito nos modais municipais do Rio de Janeiro.
Após suas reclamações ganharem destaque nas redes sociais, Júlia foi ouvida pelo prefeito Eduardo Paes, que entregou pessoalmente seu novo Jaé. A jovem utilizou plataformas como TikTok e Instagram para expressar sua frustração, acumulando centenas de milhares de visualizações. Durante a conversa com Paes, ela abordou questões sobre as condições dos ônibus e a reforma da frota, marcada para novembro.
O vídeo que documentou a entrega do bilhete teve grande repercussão, alcançando 2,1 milhões de visualizações nas redes sociais do prefeito. Júlia, que se autodenomina "a rainha da reclamação", viu sua influência crescer, especialmente após migrar para o Instagram, onde agora possui 3,2 mil seguidores. Contudo, sua participação em um vídeo com a Riocard, empresa criticada por Paes, gerou controvérsias e críticas online, levando alguns a acusá-la de se vender.
Em resposta às críticas, Júlia defendeu sua posição, afirmando que sua intenção era cobrar melhorias e representar aqueles que enfrentam problemas semelhantes. Ela destacou que não recebeu compensação financeira pelos vídeos e que sua luta é por uma causa maior, visando ajudar pessoas em situações vulneráveis. A jovem também compartilhou sua história pessoal, revelando que viveu em condições difíceis e que busca mudar a realidade de sua avó.
O prefeito sugeriu que Júlia considerasse uma carreira na política, mas a estudante afirmou que essa ideia nunca passou por sua cabeça. Ela se dedica a criar conteúdo que possa impactar positivamente a vida de outras pessoas, utilizando sua experiência para inspirar mudanças. Através de suas redes sociais, Júlia busca não apenas resolver seus problemas, mas também dar voz a outros que enfrentam dificuldades semelhantes.
Histórias como a de Júlia mostram como a união e a solidariedade podem transformar realidades. Ao apoiar iniciativas que visam melhorar a vida de pessoas em situações vulneráveis, podemos contribuir para um futuro mais justo e igualitário. A mobilização social é fundamental para que vozes como a de Júlia sejam ouvidas e para que mudanças significativas ocorram em nossa sociedade.

O uso de inteligência artificial em terapia cresce, mas levanta questões sobre privacidade e eficácia. O Conselho Federal de Psicologia busca diretrizes para a prática psicológica nesse novo cenário.

A prática de esportes é essencial para o desenvolvimento emocional e social de adolescentes, ajudando a criar laços e a lidar com regras, conforme especialistas. Estudos mostram que a atividade física melhora competências sociais e reduz a ansiedade, além de afastar o uso excessivo de tecnologia. A Organização Mundial da Saúde recomenda sessenta minutos diários de atividade física para jovens.

Um jovem em medida socioeducativa na Fundação Casa, em Irapuru (SP), lançou o livro "O Menino Sonhador", refletindo sua transformação pessoal por meio da escrita. A obra, que mistura ficção e experiências reais, destaca a jornada de autoconhecimento do protagonista, Carlos, em um mundo de aventuras e emoções. A presidente da fundação, Claudia Carletto, ressalta o potencial transformador da socioeducação.

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Protagonismo Universitário, que levará cinco estudantes para a China com todas as despesas pagas. A iniciativa do Na Prática visa reconhecer jovens que impactam suas comunidades.

Crianças brasileiras estão morrendo devido a desafios perigosos nas redes sociais. Sarah Raíssa, de 8 anos, faleceu após inalar desodorante em um desafio viral, enquanto a polícia investiga a viralização do conteúdo. O Legislativo ignora a urgência de regular plataformas digitais, mesmo após a morte de outras crianças, como Brenda Sophia. A falta de ação resulta em um ambiente online sem controle, expondo jovens a riscos graves.

O CNJ está prestes a aprovar um modelo unificado de avaliação biopsicossocial para concessão do BPC, visando reduzir a judicialização e padronizar critérios. A proposta, liderada por Luís Roberto Barroso, busca adequar a análise às necessidades das pessoas com deficiência.