Estudo revela que a Bateria Montreal Toulouse de Avaliação e Linguagem pode diagnosticar precocemente a afasia primária progressiva, melhorando intervenções e tratamentos.

A afasia primária progressiva (APP) é uma condição neurodegenerativa rara que compromete a linguagem e é frequentemente confundida com outras demências. Um estudo recente, publicado na revista PLOS ONE e apoiado pela FAPESP, revelou que a Bateria Montreal Toulouse de Avaliação e Linguagem (MTL-BR) pode ser utilizada para detectar a APP precocemente, possibilitando diagnósticos mais precisos e intervenções mais eficazes.
Os primeiros sintomas da APP incluem dificuldades em encontrar palavras e trocas de termos semelhantes, além de erros na construção de frases. Com o tempo, a condição pode levar a problemas mais graves de comunicação, afetando a leitura e a escrita. O diagnóstico é complexo, pois os sinais iniciais se assemelham a outras síndromes demenciais, exigindo uma avaliação abrangente das funções cognitivas.
No estudo, foram avaliados oitenta e sete indivíduos, sendo vinte e nove diagnosticados com APP e cinquenta e oito saudáveis. Os pesquisadores identificaram diferenças significativas no desempenho em diversas tarefas linguísticas, destacando a importância de testes específicos para a detecção da condição. As tarefas em que os pacientes com APP tiveram pior desempenho incluíram compreensão oral de frases e fluência verbal semântica.
A professora Karin Zazo Ortiz, do Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), enfatizou que a identificação precoce das alterações na linguagem é crucial. Ela destacou que, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, mais lenta tende a ser a progressão da doença, permitindo que os pacientes mantenham suas habilidades comunicativas por mais tempo.
A pesquisa também busca identificar quais tarefas linguísticas são mais relevantes para cada variante da APP, que inclui subtipos como a afasia progressiva primária não fluente e agramática, a semântica e a logopênica. Essas variantes apresentam características distintas, o que torna o diagnóstico ainda mais desafiador.
Com a crescente conscientização sobre a APP, especialmente após casos de figuras públicas, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a pesquisa e o tratamento dessa condição. A união em torno de projetos que visem a melhoria do diagnóstico e do suporte a pacientes pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos.
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