Um estudo da USP revela que a herança indígena no DNA brasileiro é de 13%, superando estimativas anteriores. A pesquisa identificou 8 milhões de variantes genéticas, algumas deletérias, com implicações para a saúde e medicina de precisão.

Um novo estudo sobre o DNA da população brasileira revela que a herança indígena é mais significativa do que se acreditava anteriormente, alcançando treze por cento do genoma nacional. A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de São Paulo (USP), analisou o genoma completo de duas mil setecentas e vinte e três pessoas de diversas regiões do Brasil, abrangendo estados do Amazonas ao Rio Grande do Sul. Os resultados mostram que a miscigenação ao longo dos séculos deixou marcas profundas na genética da população atual.
A pesquisa identificou cerca de oito milhões de variantes genéticas, incluindo mais de trinta e seis mil que podem ser prejudiciais à saúde. Os pesquisadores destacam que essas informações podem ser valiosas para a medicina de precisão, permitindo tratamentos mais adequados às características genéticas dos pacientes. A diversidade genética encontrada no Brasil pode também oferecer insights sobre populações menos representadas em estudos genômicos, como indígenas e africanos.
Historicamente, a população brasileira é resultado de uma complexa miscigenação. Antes da chegada dos europeus, havia aproximadamente dez milhões de indígenas no território. Desde o século dezesseis, cerca de cinco milhões de europeus e um número similar de africanos foram trazidos ao Brasil, além de contribuições menores de grupos asiáticos e do Oriente Próximo. Atualmente, a herança genética é composta em média por sessenta por cento de origem europeia, vinte e sete por cento africana e treze por cento indígena.
O estudo também revela uma assimetria entre as linhagens paternas e maternas. Mais de setenta por cento das linhagens paternas têm origem europeia, enquanto as maternas são majoritariamente africanas e indígenas. Essa discrepância pode ser atribuída a fatores históricos, como a violência sexual durante a colonização, que favoreceu a predominância europeia nas linhagens masculinas.
As variações genéticas identificadas têm implicações diretas na saúde da população. A pesquisa sugere que a seleção natural pode ter influenciado características como o funcionamento do sistema imunológico e o metabolismo. A identificação dessas variantes é um passo crucial para entender como elas afetam a saúde e para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento.
Com a nova compreensão da diversidade genética brasileira, é possível que iniciativas sociais e de saúde se beneficiem. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar projetos que visem à promoção da saúde e à valorização da diversidade cultural, ajudando a construir um futuro mais inclusivo e saudável para todos.

Após 17 anos de luta judicial, casal da Vila Cruzeiro receberá R$ 500 mil de indenização. A Justiça do Rio de Janeiro determinou a expedição de precatórios para complementar a indenização após ocupação indevida da casa do casal por policiais do Bope.

Uma mulher de 59 anos enfrenta uma grave crise de saúde mental, resultado de perdas significativas em sua vida. Ela precisa urgentemente recuperar seu lar e sua qualidade de vida.

Gael Ribeiro, estudante de medicina, viralizou ao compartilhar sua experiência com a laqueadura aos 22 anos, destacando a nova lei que permite o procedimento a partir dos 21 anos, sem necessidade de filhos. A repercussão da postagem gerou debates sobre direitos reprodutivos e a pressão social sobre a maternidade, evidenciando a importância da autonomia feminina nas escolhas pessoais.

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Estudo revela que questionários de ansiedade e depressão têm validade cultural distinta entre Brasil, Portugal e Espanha, impactando diagnósticos e políticas de saúde mental. A pesquisa destaca a necessidade de adaptação cultural para avaliações precisas.