Estudo revela que a expectativa de vida de pacientes com doença falciforme no Brasil é de 65,7 anos, 10 anos abaixo da média nacional, com infecções como principal causa de morte. A sobrecarga de ferro é um preditor significativo de mortalidade.

A doença falciforme (DF) é uma condição hereditária que compromete a produção de hemoglobina, resultando em sérias complicações e uma expectativa de vida reduzida. Um estudo recente revelou que a expectativa de vida de pacientes com DF no Brasil é de 65,7 anos, o que representa uma diferença de dez anos em relação à média nacional. As infecções foram identificadas como a principal causa de morte, respondendo por 33,3% dos óbitos, seguidas por doenças pulmonares não infecciosas e neurológicas.
Os pesquisadores analisaram dados de dois mil setecentos e noventa e três indivíduos com DF, provenientes de seis hemocentros no Brasil. O estudo, publicado no periódico PLOS Global Public Health, destacou a sobrecarga de ferro como um preditor significativo de mortalidade. Além disso, a idade avançada e internações hospitalares prévias também foram identificadas como fatores de risco importantes.
A terapia de transfusão crônica é uma prática comum para tratar complicações da DF, mas pode levar ao acúmulo de ferro no organismo. Os autores do estudo enfatizaram que a sobrecarga de ferro, e não o número de transfusões, foi um preditor independente de mortalidade. Essa condição está associada a doenças hepáticas e é reconhecida como uma causa de maior mortalidade em populações que recebem transfusões frequentes.
O estudo também revelou que a taxa de mortalidade é mais alta entre adultos nas faixas etárias de trinta a quarenta anos. Entre as crianças, os dados mostraram uma redução na mortalidade, refletindo melhorias no acesso a vacinas e profilaxia com antibióticos. Apesar disso, os pacientes com DF continuam a enfrentar um risco elevado de morte por infecções, mesmo em países com altos índices de desenvolvimento.
Os pesquisadores sugerem que os resultados do estudo podem ajudar na formulação de estratégias para aumentar a sobrevida de pacientes com DF no Brasil. Recomenda-se o reconhecimento precoce da sobrecarga de ferro e a adesão a tratamentos de quelação para pacientes afetados. A intensificação do acompanhamento de indivíduos com internações frequentes também é uma medida importante para melhorar os cuidados.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida e a expectativa de vida de pessoas com doença falciforme. Projetos que promovam a conscientização e o acesso a tratamentos adequados podem fazer a diferença na vida de muitos pacientes e suas famílias.

Estudo recente revela que Mounjaro é mais eficaz que Wegovy na perda de peso, com redução média de 20,2% contra 13,7%. A pesquisa, publicada no The New England Journal of Medicine, destaca a tirzepatida como superior à semaglutida.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) pediu aos ministros da Educação e Saúde a reabertura das internações no Instituto de Ginecologia da UFRJ, suspensas por falta de alimentação. A situação afeta mulheres que aguardam cirurgias eletivas.

Apenas 12,7% dos brasileiros com hipertensão e diabetes tipo 2 atingem as metas de tratamento, elevando o risco cardiovascular. Estudo revela subestimação do risco por médicos e complexidade no tratamento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) destaca a higienização das mãos como crucial para prevenir infecções relacionadas à assistência à saúde, prevendo até 3,5 milhões de mortes anuais até 2050. A resistência antimicrobiana e infecções em UTIs são preocupações crescentes no Brasil.

O Ministério da Saúde solicitará a inclusão da vacina contra chikungunya no SUS. Após aprovação da Anvisa, o imunizante do Instituto Butantan e Valneva visa combater a doença, que já causou 68,1 mil casos no Brasil desde 2014. A vacina, de dose única e indicada para adultos em risco, pode ser incorporada ao Programa Nacional de Imunizações.

A FDA aprovou o teste de sangue Lumipulse, que detecta placas amiloides associadas à doença de Alzheimer, oferecendo uma alternativa menos invasiva e mais acessível para o diagnóstico. Essa inovação promete facilitar o diagnóstico precoce e melhorar o atendimento clínico nos Estados Unidos.