A Aldeia Afukuri, do povo Kuikuro, lança em outubro uma nova rota de turismo sustentável com a Vivalá, promovendo vivências culturais e geração de renda para a comunidade. A iniciativa visa fortalecer a identidade e compartilhar saberes ancestrais.

O etnoturismo no Brasil tem apresentado um crescimento significativo, com um aumento de trinta por cento entre 2018 e 2023. Essa tendência reflete a busca por experiências autênticas e a conexão com comunidades indígenas. Um levantamento do Instituto Samaúma, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, indica que a maioria dos interessados, cerca de sessenta por cento, são brasileiros.
A Aldeia Afukuri, do povo Kuikuro, se prepara para inaugurar uma nova rota de turismo sustentável em outubro, em parceria com a Vivalá, uma organização social reconhecida por promover experiências responsáveis. Essa iniciativa visa não apenas receber visitantes, mas também fortalecer a identidade cultural e gerar renda para a comunidade, sem comprometer seus valores.
O roteiro de seis dias e cinco noites inclui vivências culturais profundas, como rituais, produção artesanal e práticas cotidianas, sempre com a participação dos moradores. Yakaumalu Kuikuro, líder do departamento feminino da Associação Indígena Ahukugi (AIAHU), destaca que o turismo sustentável mostra a rotina da comunidade e fortalece sua cultura, além de aumentar as vendas de artesanato.
Os visitantes terão a oportunidade de participar de atividades como pintura corporal, danças ancestrais e rituais importantes, como a Festa Duhé e a festa Yamurikumã, que envolve exclusivamente as mulheres. Além disso, haverá uma imersão nas roças do povo Kuikuro, onde se pode conhecer a famosa terra preta, resultado de técnicas agrícolas ancestrais.
O pacote oferecido pela Vivalá inclui transporte de ida e volta entre Querência e a Aldeia Afukuri, hospedagem em ambiente compartilhado e refeições preparadas com ingredientes nativos. O investimento inicial é de R$ 775,00 em até oito vezes sem juros no cartão de crédito. A primeira expedição está marcada para o dia doze de outubro, e ainda há vagas disponíveis.
Iniciativas como essa são fundamentais para a valorização cultural e a proteção territorial das comunidades indígenas. A união da sociedade civil pode contribuir significativamente para o fortalecimento desses projetos, promovendo a preservação de saberes ancestrais e a geração de renda para os povos originários.

Em 2024, a violência contra indígenas no Brasil aumentou, com mais de 211 assassinatos, incluindo a líder Maria de Fátima Muniz, e um crescimento de 15,5% nos suicídios entre jovens. O contexto de insegurança e desumanização se agrava com a nova Lei do Marco Temporal.

O Complexo Pequeno Príncipe, em Curitiba, é o primeiro hospital brasileiro a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em ações de conservação ambiental. A iniciativa marca um avanço significativo na integração entre saúde e sustentabilidade.

O projeto "Amigo das Abelhas da Amazônia" do Instituto Peabiru entrega colmeias a 40 famílias em Santa Maria do Acará, promovendo polinização e renda local. A iniciativa visa proteger o clima e aumentar a produção de mel.

João Álvaro Pantoja e Bruno Corrêa compartilham suas experiências de paternidade, destacando a conexão com a natureza e a educação ambiental como fundamentais para formar crianças conscientes. Ambos buscam cultivar valores de empatia e respeito à diversidade em seus filhos, promovendo um futuro sustentável.

Ibama promoveu a 13ª Reunião do Coletivo do Pirarucu em Manaus, reunindo 81 participantes para fortalecer o manejo sustentável da espécie e gerar benefícios socioeconômicos às comunidades locais.

Servidores do Ibama participaram da I Oficina do Plano de Recuperação Ambiental da Terra Indígena Yanomami, promovida pela Funai, para definir estratégias de recuperação socioambiental. A colaboração entre instituições e lideranças indígenas visa mitigar os danos causados pelo garimpo ilegal.