Estudo revela que o consumo diário de feijão preto e grão-de-bico reduz inflamações e colesterol em pessoas com pré-diabetes, destacando seu papel na prevenção de doenças crônicas. Pesquisadores recomendam sua inclusão nas refeições.

Uma pesquisa recente apresentada no congresso Nutrition 2025, na Flórida, revelou que o consumo diário de feijão preto e grão-de-bico pode ser um aliado importante na prevenção de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade. O estudo, realizado pela Sociedade Americana de Nutrição, acompanhou setenta e dois voluntários com pré-diabetes ao longo de doze semanas, destacando os benefícios dessas leguminosas para a saúde cardiovascular e o metabolismo.
Os participantes foram divididos em três grupos, cada um consumindo diariamente uma xícara de feijão preto, grão-de-bico ou arroz. Os resultados mostraram que o grupo que ingeriu feijão preto teve uma redução significativa nos níveis de inflamação, com a citocina pró-inflamatória caindo de 2,57 pg/mL para 1,88 pg/mL. Essa diminuição indica um efeito anti-inflamatório do feijão, essencial para a proteção contra doenças crônicas.
Além disso, os voluntários que consumiram grão-de-bico apresentaram uma queda no colesterol total, que passou de 200,4 mg/dL para 185,8 mg/dL. Esses dados reforçam a importância das leguminosas na promoção da saúde do coração e na regulação dos níveis de colesterol.
Os pesquisadores recomendam a inclusão regular do feijão nas refeições, sugerindo que ele substitua alimentos ultraprocessados e pobres em nutrientes. O feijão pode ser adicionado a saladas, sopas ou combinado com outros grãos, sempre evitando o uso excessivo de sal, açúcar ou conservantes. Essa mudança na dieta é simples, acessível e pode ter um grande impacto na saúde.
O feijão é rico em proteínas, fibras, ferro e antioxidantes, contribuindo para a saúde intestinal, promovendo a saciedade e regulando os níveis de glicose no sangue. Esses fatores são fundamentais para uma vida saudável e longeva, especialmente para aqueles que estão em risco de desenvolver doenças crônicas.
Iniciativas que promovem a inclusão de alimentos saudáveis na dieta da população devem ser apoiadas pela sociedade civil. A união em torno de projetos que incentivem a alimentação saudável pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas, contribuindo para a prevenção de doenças e a promoção de uma vida mais saudável.

O câncer colorretal, terceiro mais comum no Brasil, apresenta aumento alarmante entre jovens, levando a recomendações de rastreamento a partir dos 45 anos. Um mutirão em Goiás detectou 462 lesões e quatro casos avançados.

Polipílula desenvolvida no Brasil promete prevenir AVC ao combinar três medicamentos. O estudo PROMOTE, do Hospital Moinhos de Vento e Ministério da Saúde, mostra redução significativa da pressão arterial e colesterol em pacientes de risco moderado.

Hospital Regional de Santa Maria aplica vacina Nirsevimabe em prematuros. A vacina oferece proteção imediata contra o Vírus Sincicial Respiratório, visando reduzir complicações em bebês vulneráveis.

A aprovação do lenacapavir nos EUA como PrEP injetável semestral pode revolucionar a prevenção do HIV, mas enfrenta barreiras regulatórias e econômicas para ser incorporado ao SUS no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou diretrizes globais para o manejo clínico de arboviroses, como dengue e chikungunya, em resposta à crescente disseminação dessas doenças. O documento visa auxiliar profissionais de saúde na identificação e tratamento, especialmente em áreas com recursos limitados, destacando a importância de diferenciar os sintomas e oferecendo recomendações específicas para casos graves e não graves.

O Ministério da Saúde iniciou a distribuição gratuita de camisinhas fina e texturizada, visando aumentar o uso entre os jovens e prevenir ISTs. A expectativa é distribuir 400 milhões de unidades.