Impacto Social

Felca provoca debate sobre exploração infantil nas redes sociais com vídeo que alcança 36 milhões de visualizações

O influenciador Felca gerou um grande debate ao publicar um vídeo de 50 minutos sobre a "adultização" de crianças nas redes sociais, alcançando 36 milhões de visualizações em uma semana. A repercussão levou a ações do Ministério Público e a propostas de lei no Congresso, destacando a necessidade de proteção infantil online. Mesmo sem monetizar o vídeo, Felca se consolidou como uma voz relevante no tema.

Atualizado em
August 13, 2025
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min
Vídeo do Felca no YouTube (Redes Sociais/Reprodução)

O influenciador Felca se destacou em um dos debates mais relevantes de 2025 ao publicar, em 6 de agosto, um vídeo de quase cinquenta minutos. O conteúdo, que rapidamente se tornou viral com mais de 36 milhões de visualizações no YouTube, denuncia a "adultização" de crianças nas redes sociais. Felca critica práticas de exploração infantil que se disfarçam de entretenimento, como perfis de crianças sexualizadas e reality shows com conotação adulta, além da exposição de filhos por pais em busca de likes e monetização.

A repercussão do vídeo foi imediata e abrangente. Influenciadores, artistas e políticos de diversos espectros elogiaram a iniciativa, resultando em ações do Ministério Público e na suspensão de perfis investigados. O tema da proteção infantil nas redes sociais voltou a ser amplamente debatido, levando à apresentação de projetos de lei no Congresso Nacional. A viralização do vídeo não apenas ampliou a discussão, mas também consolidou Felca como uma das vozes mais relevantes da internet brasileira.

Apesar do impacto significativo, Felca decidiu não monetizar o vídeo, o que aumentou sua credibilidade. Especialistas estimam que, se ele tivesse ativado os anúncios, poderia ter arrecadado cerca de R$ 100 mil, considerando a duração do vídeo e a alta retenção do público. O CPM (custo por mil impressões) no Brasil varia entre R$ 6 e R$ 15, e a possibilidade de inserir múltiplos anúncios em vídeos longos poderia ter multiplicado os ganhos.

O CPM é um fator crucial na monetização de vídeos, refletindo quanto os anunciantes pagam por mil exibições. O RPM (receita por mil visualizações) considera o valor efetivamente pago ao criador após a divisão com o YouTube. Fatores como a localização da audiência e a duração do vídeo influenciam diretamente esses valores. Embora o vídeo não tenha gerado retorno financeiro direto, ele trouxe à tona uma questão social urgente e necessária.

A decisão de Felca de não monetizar o vídeo, mesmo diante de um potencial lucro significativo, reflete um compromisso com a causa da proteção infantil. O impacto do conteúdo foi tão forte que reaqueceu o debate sobre a regulação das redes sociais no Brasil, evidenciando a necessidade de um olhar mais atento sobre a segurança das crianças online.

Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Projetos que visam proteger crianças e adolescentes nas redes sociais devem ser estimulados e apoiados. A mobilização em torno dessa causa pode resultar em ações concretas que promovam um ambiente digital mais seguro e saudável para as futuras gerações.

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