Fernanda Lima trouxe à tona os desafios da menopausa, revelando como a queda na libido impactou sua autoestima e casamento, destacando a subnotificação de diagnósticos entre mulheres. A endocrinologista Elaine Dias JK alerta para os riscos à saúde física e emocional, enfatizando a importância de tratamento adequado e multidisciplinar.

Fernanda Lima, apresentadora de destaque, trouxe à tona um tema frequentemente negligenciado: os efeitos da menopausa em sua vida pessoal. Em entrevistas e postagens nas redes sociais, ela compartilhou como a queda na libido impactou sua autoestima e seu relacionamento com o apresentador Rodrigo Hilbert. "O mais chocante da menopausa, pra mim, foi perder a libido. Não ter vontade de transar é um negócio que me afeta", declarou, evidenciando uma realidade que afeta milhões de mulheres brasileiras.
Estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que cerca de trinta milhões de mulheres estão na faixa etária do climatério e da menopausa, representando aproximadamente 7,9% da população feminina. No entanto, dados do Sistema Único de Saúde (SUS) revelam que apenas 238 mil mulheres receberam diagnóstico relacionado ao climatério, evidenciando uma subnotificação alarmante. A revista científica "Climateric" aponta que oitenta e dois por cento dessas mulheres apresentam sintomas que comprometem sua qualidade de vida.
A endocrinologista e metabologista Elaine Dias JK, PhD pela Universidade de São Paulo (USP), destaca a importância do relato de Fernanda. "A perda da libido é um dos sintomas mais sensíveis, pois mexe com a intimidade do casal e a segurança da mulher", explica. Além disso, a menopausa pode afetar a saúde física e emocional, com sintomas como cansaço, insônia e dificuldade de concentração frequentemente ignorados.
Um dos efeitos mais preocupantes da queda hormonal é o aumento da gordura visceral, especialmente na região abdominal. A Dra. Elaine alerta que esse acúmulo não é apenas estético, mas um indicativo de risco metabólico, ligado a doenças como diabetes tipo 2 e cardiovasculares, que são as principais causas de morte entre mulheres após os cinquenta anos. Estudos mostram que até sessenta por cento das mulheres na menopausa desenvolvem obesidade abdominal.
Ela enfatiza que tratamentos modernos, como o uso de análogos de GLP-1 e GIP, conhecidos como "canetas injetáveis", podem ajudar no controle da gordura visceral. Esses medicamentos auxiliam na redução da fome e melhoram a sensibilidade à insulina. As diretrizes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia já recomendam o uso desses medicamentos para mulheres com obesidade ou comorbidades na menopausa.
O depoimento de figuras públicas como Fernanda Lima é crucial para desmistificar a menopausa e incentivar o cuidado com a saúde feminina. A Dra. Elaine ressalta que, ao compartilhar suas experiências, essas mulheres ajudam a quebrar tabus e a promover um diálogo necessário. Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a qualidade de vida das mulheres nessa fase.

Criança de 1 ano e 10 meses aguarda leito de UTI pediátrica após intubação por asma e pneumonia, enfrentando dificuldades mesmo com decisão judicial favorável. Mãe clama por ajuda.

A diabetes no Brasil cresceu 23,77% entre 2022 e 2024, resultando em 111 mil mortes em 2024, o que destaca a urgência de diagnósticos e tratamentos precoces, segundo dados do dr.consulta.

Fernando Scherer, o ex-nadador olímpico conhecido como "Xuxa", revelou em entrevista à revista GQ suas lutas contra vícios em álcool e pornografia, destacando sua superação por meio de terapia e meditação. Ele agora compartilha experiências sobre saúde mental nas redes sociais, incentivando outros a falarem sobre seus desafios.

O Ministério da Saúde ampliará a vacinação contra hepatite A para usuários da PrEP, visando vacinar 80% desse grupo e conter surtos na população adulta. A medida é uma resposta ao aumento de casos entre adultos, especialmente homens que fazem sexo com homens.

Pesquisadores da UFSM criaram um Teste Molecular Rápido para Tuberculose, reduzindo a detecção da doença para uma hora, com tecnologia nacional e patente registrada. A inovação visa facilitar o diagnóstico e ampliar o acesso ao tratamento.

Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram o medicamento SW033291, que protege a barreira hematoencefálica e preserva funções cognitivas em modelos animais, oferecendo nova esperança no combate ao Alzheimer.