O Festival de Brasília, de 12 a 20 de setembro, exibirá 80 filmes e homenageará Fernanda Montenegro, celebrando os 60 anos do evento. Novidades incluem parcerias e concursos.

O Festival de Brasília anunciou, nesta quarta-feira, a programação oficial de sua 58ª edição, que ocorrerá de 12 a 20 de setembro. O evento exibirá um total de 80 filmes em locais como Cine Brasília, Planaltina, Gama e Ceilândia. A Mostra Competitiva Nacional contará com obras de 14 estados brasileiros, refletindo a diversidade do cinema nacional. Esta edição também celebra os 60 anos do festival, que teve sua primeira versão em 1965, como a Semana do Cinema Brasileiro.
Entre as novidades deste ano, destaca-se a parceria com a TV Globo Brasília, que irá exibir obras selecionadas em sua programação. Além disso, será lançado um concurso para a criação do Anexo do Cine Brasília, ampliando as oportunidades para novos talentos. A abertura do festival será marcada pela exibição do longa "O agente secreto", dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura, que já recebeu prêmios em Cannes e Lima.
O encerramento do festival contará com a apresentação de "A natureza das coisas invisíveis", de Rafaela Camelo, que já conquistou reconhecimento em festivais internacionais. O evento também incluirá debates, seminários e oficinas, além da sétima edição do Ambiente de Mercado, um espaço dedicado a negócios e pitchings, promovendo a interação entre cineastas e investidores.
O festival prestará homenagens a importantes figuras do cinema brasileiro, como a atriz Fernanda Montenegro, que receberá o Troféu Candango pelo conjunto da obra. Outros homenageados incluem o ator Chico Sant’Anna, a cineasta Lúcia Murat, a pesquisadora Ivana Bentes e o crítico e cineasta Jean-Claude Bernardet, reconhecendo suas contribuições ao cinema nacional.
A Mostra Brasília e as quatro mostras paralelas também farão parte da programação, ampliando o acesso a diferentes narrativas e estilos cinematográficos. A diversidade de filmes e a inclusão de novas parcerias prometem enriquecer a experiência do público e fortalecer a cena cultural do Brasil.
Iniciativas como o Festival de Brasília são essenciais para a promoção da cultura e do cinema nacional. A união da sociedade civil pode impulsionar projetos que valorizem e incentivem a produção audiovisual, garantindo que mais histórias sejam contadas e que novos talentos tenham espaço para se desenvolver.

No dia 7 de setembro, a diretora Carla Camurati e o elenco de "Carlota Joaquina, Princesa do Brasil" participaram da pré-estreia do filme restaurado em 4K no CEU São Pedro, destacando sua relevância cultural. O evento, gratuito e promovido pela SPCine, incluiu um debate sobre a importância da obra na educação e sua visão inovadora da história brasileira, especialmente sob a perspectiva feminina. O filme, lançado em mil novecentos e noventa e cinco, foi um marco na retomada do cinema nacional, atraindo mais de 1,3 milhão de espectadores.

O Palácio Capanema reabre com visitas guiadas gratuitas e o Festival de Arte e Cultura, que ocorrerá de 7 a 9 de agosto, com mais de 100 atividades culturais programadas. O evento celebra a diversidade e promete atrair público.

A sexta edição do Festival Agô de Música e Ancestralidade ocorrerá de 24 a 27 de abril na Caixa Cultural Brasília, destacando a cultura indígena e africana com shows e rodas de conversa. Artistas como Cátia de França e Sérgio Pererê se apresentarão, promovendo diálogos sobre a música e as tradições dos povos originários. Ingressos a partir de R$ 15 estarão disponíveis a partir de 17 de abril.

A Orquestra Petrobras Sinfônica lança o I Concurso de Regência Maestro Isaac Karabtchevsky, voltado a maestros brasileiros de 18 a 45 anos, com prêmios em dinheiro e regência de concertos. As inscrições vão até 4 de julho.

Ellyan, artista multifacetado, apresenta o curta "Originários", com o super-herói LGBTQ+ Vélox, inspirado em Pabllo Vittar, na 'Niterói Expo Geek' em outubro. O projeto celebra diversidade e liberdade.

A 23ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) atraiu mais de 34 mil participantes, destacando discussões sobre feminicídio e racismo, além de homenagens a Paulo Leminski. O evento reforçou a importância da literatura engajada e a presença de editoras independentes.