A FIVB implementará a partir de 2026 a exigência de que todas as seleções femininas tenham pelo menos uma treinadora, visando aumentar a representação feminina no vôlei. Essa mudança é parte de um esforço para combater a desigualdade de gênero no esporte, onde apenas 9% das treinadoras participaram do Campeonato Mundial Feminino de 2022. Iniciativas como o programa MIRA e a cota de 30% de mulheres nas comissões técnicas são fundamentais para promover a equidade.
A Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou uma mudança significativa para promover a igualdade de gênero nas seleções de vôlei. A partir da Liga das Nações de dois mil e vinte e seis, todas as seleções femininas adultas deverão contar com pelo menos uma treinadora na comissão técnica. Essa regra também se aplicará às categorias de base, exigindo que treinadores como José Roberto Guimarães busquem parceiras para suas equipes, preparando-as para o futuro.
José Roberto, coordenador das seleções femininas do Brasil, enfatizou a importância de preparar mulheres para cargos de liderança no esporte. Ele mencionou que a inclusão de mulheres nas comissões técnicas já é uma prática nas categorias de base. A ex-jogadora Fofão, que recentemente deixou o comando da seleção sub-17, é uma das figuras que pode ser considerada para essa nova função. A FIVB destacou que apenas nove por cento das treinadoras estavam presentes no Campeonato Mundial Feminino de dois mil e vinte e dois, evidenciando a necessidade de mudanças.
Hugh McCutcheon, secretário-geral da FIVB, ressaltou que as mulheres têm mostrado grande potencial no vôlei, e que é crucial não perder talentos ao longo de suas carreiras. Apesar de avanços, a realidade ainda é desafiadora. Nas Olimpíadas de Paris dois mil e vinte e quatro, apenas treze por cento dos treinadores e assistentes eram mulheres, um aumento modesto em relação aos onze por cento em Tóquio dois mil e vinte.
No Brasil, a situação é semelhante. Em Tóquio, apenas seis vírgula sete por cento dos treinadores eram mulheres. Para Paris, esse número subiu para treze por cento, com destaque para a ginástica, que teve cinco treinadoras. Thatiana Freire, pesquisadora da Unicamp, afirmou que as mudanças são lentas, mas necessárias, e que iniciativas como as da FIVB são fundamentais para impulsionar essa transformação.
Um estudo realizado em parceria entre a Confederação Brasileira de Esportes (COB) e a Unicamp revelou que as mulheres estão bem preparadas para cargos de treinadoras, com a maioria possuindo formação superior e experiência em comissões técnicas. No entanto, preconceitos de gênero e falta de perspectivas ainda são barreiras significativas. Thatiana Galatti, orientadora do estudo, destacou que as ações afirmativas são essenciais para reconhecer o potencial das mulheres no esporte.
O programa MIRA, de mentoria para treinadoras, foi uma das iniciativas que surgiram para apoiar o desenvolvimento profissional feminino. O COB planeja expandir esse programa, permitindo que mais treinadoras tenham acesso a oportunidades de crescimento. Com a exigência de que trinta por cento das comissões técnicas sejam compostas por mulheres, espera-se que essa mudança inspire uma nova geração de treinadoras. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para fortalecer essas iniciativas e garantir um futuro mais igualitário no esporte.
O 19º Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica, promovido pela SOBOPE, ocorrerá de 14 a 17 de maio em São Paulo, focando na equidade no tratamento oncológico para crianças e adolescentes. Especialistas discutirão avanços e desafios, visando melhorar a sobrevida e garantir acesso universal às tecnologias terapêuticas.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) apresentou ações para o desenvolvimento sustentável na Amazônia durante a Semana Nacional de Políticas sobre Drogas, focando na juventude e geração de emprego. A parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) visa combater o narcotráfico e criar oportunidades econômicas, com destaque para o Parque Científico e Tecnológico do Alto Solimões (PACTAS), apoiado com R$ 3,5 milhões. A iniciativa busca afastar jovens do crime e promover um desenvolvimento mais justo na região.
O governo Lula reduz o período de transição do Bolsa Família de 24 para 12 meses para beneficiários que conseguem emprego formal, facilitando o retorno ao programa em caso de desemprego. A medida visa apoiar a inclusão social e o crescimento da classe média, com mais de 250 mil novas vagas de emprego formal ocupadas por trabalhadores vulneráveis em fevereiro. O ministro Wellington Dias destaca que a mudança deve ser monitorada para garantir sua eficácia em diferentes cenários econômicos.
Após sete anos do incêndio que devastou o Museu Nacional, a instituição reabre parcialmente com a mostra "Entre Gigantes", destacando o meteorito Bendegó e captando R$ 169,6 milhões para a recuperação total. A reabertura foi marcada por um evento com a presença de Andrea Costa, Roberto Medronho e Camilo Santana, que enfatizaram a importância do museu como espaço educacional e cultural. A visitação inclui três salões restaurados, com destaque para a Sala das Vigas, que preservará marcas do incêndio como testemunho histórico.
O Circo di SóLadies | Nem SóLadies celebra uma década de palhaçaria feminista com a Conferência "10 Anos de Palhaçaria Feminista", marcada para 30 de abril de 2025, em São Paulo. O evento, que contará com a participação de grupos artísticos de todo o Brasil, também lançará um e-book com reflexões sobre a trajetória do grupo e o futuro da palhaçaria com viés feminista.
Freiras Marisa e Marizele viralizam ao dançar gospel e ensinam passos no programa "Mais Você", usando a música para ajudar na recuperação de dependentes químicos. O vídeo teve 5 milhões de visualizações e foi compartilhado por Viola Davis.