Pesquisas recentes revelam que flavan-3-óis, presentes em alimentos como cacau e chá, podem reduzir a pressão arterial e melhorar a função vascular, promovendo a saúde cardiovascular. Cientistas analisaram dados de ensaios clínicos e encontraram que o consumo regular desses compostos pode diminuir a pressão arterial em até sete milímetros de mercúrio em hipertensos, com efeitos colaterais raros. Essas descobertas oferecem uma abordagem prática e segura para a prevenção de doenças cardíacas.

Pesquisas recentes destacam a importância dos flavan-3-óis, compostos encontrados em alimentos como cacau e chá, para a saúde cardiovascular. Estudos indicam que esses compostos podem reduzir a pressão arterial e melhorar a função dos vasos sanguíneos, oferecendo uma abordagem prática para a saúde do coração. Apesar de orientações sobre alimentação saudável serem frequentemente vagas, evidências científicas começam a esclarecer quais alimentos podem realmente fazer a diferença.
Um estudo de grande escala, o Cosmos (Cocoa Supplement and Multivitamin Outcomes Study), acompanhou mais de vinte e um mil participantes e revelou que os flavonoides do cacau diminuíram as mortes por doenças cardiovasculares em 27%. Essa pesquisa motivou investigações adicionais sobre os efeitos dos flavan-3-óis na pressão arterial e na função endotelial, que é a capacidade dos vasos sanguíneos de se dilatar e responder ao fluxo sanguíneo.
Os pesquisadores analisaram dados de cento e quarenta e cinco ensaios clínicos randomizados, envolvendo cinco mil e duzentos participantes. Os resultados mostraram que o consumo regular de flavan-3-óis levou a uma redução média de 2,8 mmHg na pressão arterial sistólica e 2 mmHg na diastólica. Para aqueles com hipertensão, as reduções foram ainda mais significativas, alcançando até 7 mmHg sistólica e 4 mmHg diastólica, comparáveis aos efeitos de alguns medicamentos prescritos.
Além da redução da pressão arterial, os flavan-3-óis também melhoraram a função endotelial, com um aumento médio de 1,7% na dilatação mediada pelo fluxo após ingestão prolongada. Esses benefícios foram observados mesmo em indivíduos com pressão arterial normal, sugerindo que os flavan-3-óis podem proteger os vasos sanguíneos de diversas maneiras. Os efeitos colaterais foram raros e geralmente leves, limitando-se a pequenos problemas digestivos.
As diretrizes da Sociedade Europeia de Cardiologia reconhecem que a pressão arterial elevada, mesmo em níveis que não se qualificam como hipertensão total, aumenta o risco de doenças cardíacas. Portanto, mudanças no estilo de vida, especialmente na dieta, são recomendadas. Os flavan-3-óis podem ser obtidos através de alimentos comuns, como duas a três xícaras de chá, uma a duas porções de chocolate amargo ou algumas maçãs, oferecendo uma maneira simples e eficaz de melhorar a saúde cardiovascular.
Embora mais pesquisas sejam necessárias, especialmente em relação a interações com medicamentos e em populações específicas, as evidências atuais são robustas o suficiente para recomendar a inclusão de alimentos ricos em flavan-3-óis em uma dieta saudável. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar, incentivando hábitos alimentares que beneficiem a todos.

No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Pulmão, a SES-DF enfatiza a prevenção e diagnóstico precoce, destacando a alta letalidade da doença e a importância do rastreamento para fumantes e ex-fumantes.

Estudo revela que a estimulação transcraniana de corrente contínua anódica, aliada a exercícios e educação sobre dor, reduz em até 38,76% a interferência da dor em mulheres com fibromialgia, superando o placebo.

A solidão, reconhecida como uma epidemia moderna, afeta a saúde pública, associando-se a doenças graves. Especialistas pedem ações, como ministérios da solidão, para enfrentar essa crise crescente.

Uma pesquisa da Escola de Enfermagem da USP revela que, embora 90,1% dos hipertensos afirmem seguir o tratamento, apenas 32,4% realmente o fazem, evidenciando a discrepância entre autorrelato e realidade. A pesquisa, que utilizou questionários e exames de urina, destaca a necessidade de métodos objetivos para avaliar a adesão ao tratamento, crucial para evitar complicações graves da hipertensão.

O ator Mauricio Silveira, de 48 anos, está em coma induzido após complicações de uma cirurgia para remoção de um tumor no intestino. A família solicita doações de sangue, destacando requisitos para os doadores.

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