Nos dias 7 e 8 de agosto, a 10ª Reunião Ordinária do Fórum de Presidentes de Conselhos Distritais de Saúde Indígena (FPCONDISI) ocorreu em Brasília, com a participação de líderes indígenas e representantes da saúde. A nova Mesa Diretora foi empossada, com Wallace Apurinã reeleito, destacando a importância do controle social na saúde indígena. O encontro abordou temas cruciais, como o Plano Anual de Trabalho dos DSEI e a convocação para a 7ª Conferência Nacional de Saúde Indígena.

Nos dias 7 e 8 de agosto, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Brasília, sediou a 10ª Reunião Ordinária do Fórum de Presidentes de Conselhos Distritais de Saúde Indígena (FPCONDISI). O evento contou com a presença de presidentes dos Conselhos Distritais de Saúde Indígena (CONDISI), assessores indígenas regionais, representantes de organizações indígenas e convidados. O Fórum tem como objetivo acompanhar as ações da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI) e promover a participação social na saúde dos povos indígenas.
Durante a reunião, foram discutidos temas relevantes, como o Plano Anual de Trabalho dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) e a convocação para a 7ª Conferência Nacional de Saúde Indígena (CNSI). O secretário da SESAI, Weibe Tapeba, enfatizou a importância do fortalecimento do controle social para a construção de políticas públicas mais eficazes, destacando que cada ator tem um papel essencial nesse processo.
Os participantes também debateram a transição para a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS), a previsão orçamentária da SESAI e o Programa de Planejamento e Dimensionamento da Força de Trabalho da Atenção Primária na Saúde Indígena (PDFTSI). O encontro proporcionou um espaço para sugestões e esclarecimentos, permitindo que as lideranças expressassem suas preocupações e propostas.
Na ocasião, foi empossada a nova Mesa Diretora do FPCONDISI, que terá um mandato de dois anos. Wallace Apurinã foi reeleito como coordenador-executivo e Luiz Carlos Batarse como coordenador adjunto. Apurinã ressaltou a importância da gestão coletiva e da representatividade regional, afirmando que o Fórum deve ser um espaço estratégico para o debate de políticas de saúde que respeitem as particularidades de cada povo indígena.
A chefe de gabinete da SESAI, Milena Kanindé, destacou que reuniões como a do FPCONDISI são fundamentais para garantir que as propostas levem em conta as especificidades de cada comunidade. Ela enfatizou a necessidade de um diálogo respeitoso e técnico, que fortaleça o controle social e contribua para a construção de políticas públicas mais representativas e eficazes.
O Fórum, que possui caráter permanente e consultivo, realiza reuniões periódicas para assegurar a participação social na saúde indígena. Durante o encontro, também houve uma homenagem póstuma a Edmundo Omore e Marciano Guarani, líderes que dedicaram suas vidas ao fortalecimento da gestão participativa na saúde indígena. A união em torno dessas causas pode gerar impactos significativos na melhoria da saúde e bem-estar das comunidades indígenas.

O segundo episódio do podcast "Dois Mundos" revela os desafios enfrentados por Tadeo e Ccorima Kulina em um hospital no médio rio Juruá, destacando preconceitos e falhas na investigação da morte de Tadeo.

Roque Boa Morte apresenta a exposição "Bembé, a festa dos olhos do rei", celebrando a cultura afro-brasileira e suas tradições, resultado de sua pesquisa de mestrado na UFBA. A mostra, com 38 fotos, integra o Bembé do Mercado, destacando a ancestralidade e resistência cultural.

Professora da USP, Nadya Araújo Guimarães, destaca a urgência de políticas que protejam cuidadores no Brasil, especialmente mulheres negras, em colóquio sobre a "crise do cuidado".

Elaine Moura, empreendedora goiana, lidera a PopCorn Gourmet, que planeja expandir para dois mil pontos de venda e alcançar R$ 29 milhões em faturamento até 2025, com foco em diversidade e inovação.

Pesquisa "Mulheres em Diálogo" revela que, apesar de divisões ideológicas, mulheres brasileiras concordam em pautas como igualdade salarial e segurança pública, mas divergem em temas como feminismo e aborto.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou uma lei que garante a reconstrução mamária pelo SUS a todas as mulheres que sofreram mutilação, incluindo casos de violência e doenças. A nova norma, proposta pela senadora Margareth Buzetti, também assegura acompanhamento psicológico, corrigindo uma falha da legislação anterior que limitava o direito apenas a casos oncológicos. A expectativa é que a medida alivie a sobrecarga do SUS e reduza a judicialização para acesso ao procedimento.