Frio intenso e possibilidade de neve marcam a semana no Brasil, com mínimas abaixo de 5 °C em capitais do Sul e Sudeste. Ciclone extratropical provoca geadas e ressaca no litoral.

A última semana de julho e os primeiros dias de agosto trarão um frio intenso para várias regiões do Brasil, com a possibilidade de neve nas áreas mais altas da Serra Catarinense nesta terça-feira, 29 de julho. A combinação de uma massa de ar polar e a presença de um ciclone extratropical no oceano afetará o clima não apenas no Sul, mas também no Sudeste, Centro-Oeste e partes do Nordeste. Os ciclones extratropicais são sistemas de baixa pressão que causam condições climáticas adversas, formados pelo contraste entre massas de ar quente e fria.
A previsão indica geadas amplas e temperaturas negativas no Sul, com umidade relativa do ar abaixo de trinta por cento em vários estados. Em Curitiba, a mínima será de cinco graus Celsius nesta terça e quatro graus na quarta. São Paulo terá mínimas de dez graus na terça e oito graus na quarta, com céu limpo e ar seco. Porto Alegre registrará mínimas de oito graus na terça e seis graus na quarta, enquanto o Rio de Janeiro enfrentará chuvas e mínimas de dezesseis graus.
O destaque da semana é a chance de neve em cidades como São Joaquim, Urupema e Bom Jardim da Serra, que estão acima de mil e quinhentos metros de altitude. As condições ideais para o fenômeno incluem temperaturas negativas, umidade suficiente e vento frio persistente. Se confirmado, será o terceiro episódio de neve no Brasil em 2025, um evento raro segundo meteorologistas. Além disso, o ciclone continuará a provocar rajadas de vento moderadas a fortes ao longo do litoral das regiões Sul e Sudeste.
O meteorologista César Soares, da Climatempo, explica que o avanço do ar frio provocará uma queda acentuada nas temperaturas, afetando não apenas São Paulo, mas também o Rio de Janeiro e toda a Região Sul. As geadas devem se espalhar pelo Sul e avançar para áreas do Sudeste, como o sul de Minas Gerais e o interior paulista. O frio será mais intenso entre terça e quinta-feira, com mínimas abaixo de cinco graus em capitais do Sul.
No Centro-Oeste, o tempo seco predominará, com Campo Grande registrando mínimas de onze graus nesta terça e máximas de trinta graus na quinta. Em Cuiabá, as máximas podem ultrapassar trinta e sete graus no dia primeiro de agosto. O Nordeste apresenta dois cenários: calor e baixa umidade no interior, enquanto o litoral, especialmente entre Recife e Maceió, terá tempo instável, com previsão de chuvas intensas.
Além do frio e da neve, ventos fortes no litoral das regiões Sul e Sudeste geram alerta de ressaca, com ondas de até três metros e meio entre Mostardas e Macaé. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas abaixo da média histórica para o centro do país, o que pode impactar a agricultura. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que visem ajudar aqueles que enfrentam dificuldades devido às condições climáticas adversas.

A Sabesp avança na coleta e tratamento de esgotos com contratos de água de reuso, incluindo um com o complexo do Anhembi, enquanto a Grande São Paulo utiliza apenas 1% da água recuperada.

Uma mãe tamanduá-bandeira e seu filhote foram registrados em uma trilha restaurada pela Apoena em Presidente Epitácio (SP), evidenciando a importância da recuperação florestal para a fauna local. A restauração de habitats é crucial para a preservação de espécies ameaçadas.

Ibama flagra desmatamento de quase cinco mil hectares de vegetação nativa em Santa Catarina para cultivo de Pinus, enquanto uma liminar judicial impede ações contra a empresa responsável. A degradação ameaça a biodiversidade e a proteção dos Campos de Altitude.

O Instituto de Pesquisa Cananeia (IPeC) reportou a morte de 350 pinguins-de-magalhães em praias de São Paulo, possivelmente devido à migração e problemas de alimentação. O número de vítimas pode aumentar.

Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica da Mata Escura, a maior árvore viva da Mata Atlântica, superando um registro anterior. A descoberta ressalta a importância da conservação do bioma.

Relatório da ONU alerta que a temperatura global pode ultrapassar 1,5°C em cinco anos, com riscos severos à saúde e economia, exigindo ações urgentes para reduzir emissões de gases de efeito estufa.