O Instituto de Pesquisa Cananeia (IPeC) reportou a morte de 350 pinguins-de-magalhães em praias de São Paulo, possivelmente devido à migração e problemas de alimentação. O número de vítimas pode aumentar.
Uma notícia alarmante foi divulgada pelo Instituto de Pesquisa Cananeia (IPeC) nesta quinta-feira, 20 de agosto de 2025. Um total de 350 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) foram encontrados mortos em praias do litoral sul de São Paulo, especificamente nas localidades de Iguape, Ilha Comprida e Cananéia. As carcaças começaram a aparecer há cinco dias, e o IPeC informou que os animais estavam em estado avançado de decomposição, dificultando a determinação da causa exata das mortes.
Entre as possíveis causas levantadas, destaca-se a migração de longa distância que esses pinguins realizam, saindo da costa chilena da Patagônia em busca de alimento nas águas mais quentes do Brasil. Durante essa jornada, os pinguins podem enfrentar dificuldades para se alimentar, além de estarem suscetíveis a parasitas e infecções. O IPeC também mencionou a interação com a pesca como um fator que pode ter contribuído para as mortes.
O Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BS) do IPeC continua a registrar as ocorrências nas praias afetadas. O número de pinguins mortos pode aumentar, e este episódio é considerado um dos mais severos da última década. Em comparação, em 2019, houve um registro de 500 mortes, enquanto em 2018 foram 282.
O IPeC pede que, caso alguém encontre um animal marinho debilitado nas regiões de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, entre em contato pelos números disponíveis. A situação é preocupante, pois as mortes de pinguins durante a migração são comuns, mas a magnitude deste evento é alarmante.
As mortes de pinguins-de-magalhães refletem um problema maior relacionado à saúde dos oceanos e à biodiversidade marinha. A busca por soluções para proteger essas espécies e seu habitat é urgente. A sociedade civil pode desempenhar um papel fundamental na preservação da vida marinha, apoiando iniciativas que promovam a conservação e a pesquisa.
Nossa união pode fazer a diferença na proteção dos pinguins e de outras espécies ameaçadas. Projetos que visam a recuperação e a preservação do meio ambiente precisam de apoio, e cada contribuição pode ajudar a garantir um futuro mais seguro para a vida marinha.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de "perigo" e "perigo potencial" para chuvas intensas e geadas em várias regiões do Brasil, com riscos de alagamentos e deslizamentos. As temperaturas permanecem baixas no Rio de Janeiro e em São Paulo, enquanto o Centro-Oeste enfrenta tempo chuvoso. A previsão inclui tempestades no Acre e Amazonas, além de chuvas fortes no sul da Bahia. O Inmet recomenda cautela à população e orienta sobre cuidados em áreas afetadas.
Especialistas criticam o projeto de lei do licenciamento ambiental (2.159/2021) por fragilizar regras, permitir autolicenciamento sem estudos e limitar a Avaliação de Impacto Ambiental. Manifestações contra o PL ocorrem em São Paulo.
A secretária de Meio Ambiente de Goiás, Andréa Vulcanis, criticou a empresa do Aterro Ouro Verde por sua inação em meio a problemas ambientais graves, enquanto o governo realiza ações emergenciais. Durante visita ao local, Vulcanis destacou que o governo está desobstruindo o rio e fornecendo água às comunidades afetadas. A empresa será responsabilizada por danos significativos, incluindo contaminação do solo e perdas agrícolas.
A Figueira das Lágrimas, com 200 anos, é um marco histórico em São Paulo, tendo estado no trajeto de Dom Pedro I em 1822. A árvore enfrenta desafios devido à competição com uma figueira exótica plantada na década de 1980.
O ministro Flávio Dino, do STF, ordenou a desapropriação de terras com incêndios dolosos ou desmatamento ilegal, visando responsabilizar proprietários e proteger o meio ambiente. A União deve adotar medidas rigorosas para impedir a regularização fundiária nessas áreas.
Cientistas reviveram o verme Panagrolaimus kolymaensis, congelado por 46 mil anos no permafrost siberiano, revelando novas possibilidades para criopreservação e conservação de espécies. Essa descoberta pode revolucionar a biomedicina e a preservação da vida em condições extremas.