A Sabesp avança na coleta e tratamento de esgotos com contratos de água de reuso, incluindo um com o complexo do Anhembi, enquanto a Grande São Paulo utiliza apenas 1% da água recuperada.
A Sabesp, concessionária de saneamento básico, está investindo na água de reuso como uma estratégia para tornar a coleta e o tratamento de esgotos mais rentáveis. Recentemente, a empresa firmou contratos para fornecer água recuperada, incluindo um acordo significativo com o complexo de exposições do Anhembi, em São Paulo. Este contrato prevê a entrega de dois milhões de litros de água por mês, um passo importante para aumentar a utilização desse recurso na região.
Além do Anhembi, a Sabesp também estabeleceu parcerias com a Ambipar e a Veolia, empresas que atuam na gestão de resíduos. Essas iniciativas visam ampliar a captação de novos clientes e, consequentemente, a utilização da água de reuso, que atualmente representa apenas 1% da água recuperada no tratamento de esgoto na Grande São Paulo.
Em comparação, Cingapura se destaca ao utilizar 40% da água recuperada, evidenciando o potencial ainda inexplorado na capital paulista. Essa diferença acentua a necessidade de um esforço conjunto para aumentar a eficiência na gestão dos recursos hídricos, especialmente em um cenário de crescente demanda por água.
A água de reuso é uma solução sustentável que pode contribuir significativamente para a preservação dos recursos hídricos. A implementação de sistemas mais eficientes de tratamento e distribuição pode não apenas ajudar a atender a demanda, mas também reduzir os impactos ambientais associados ao descarte inadequado de esgoto.
As ações da Sabesp refletem uma mudança de paradigma na gestão da água, buscando alternativas que sejam financeiramente viáveis e ambientalmente responsáveis. A ampliação do uso da água de reuso pode ser um modelo a ser seguido por outras regiões do Brasil, promovendo a sustentabilidade e a inovação no setor de saneamento.
Nessa perspectiva, a mobilização da sociedade civil é fundamental. Projetos que incentivem o uso consciente da água e a recuperação de recursos hídricos devem ser apoiados, pois podem transformar a realidade de muitas comunidades. A união em torno de iniciativas sustentáveis pode fazer a diferença na construção de um futuro mais responsável e consciente.
Análise da Climate Policy Initiative revela que estados da Amazônia Legal tratam a restauração florestal como obrigação, sem conectar políticas a oportunidades de mercado, como o de carbono. A falta de governança dificulta a implementação integrada das ações necessárias.
O Ibama inaugurou uma base de combate a incêndios florestais na Terra Indígena Las Casas, operada por brigadistas indígenas, promovendo a integração entre saberes tradicionais e políticas públicas. Essa iniciativa reforça a proteção da Amazônia e a gestão territorial, respondendo à necessidade de ações permanentes na região.
Chefes de delegações de 27 países alertam sobre a falta de acomodações acessíveis para a COP30 em Belém, destacando a urgência de soluções para garantir a participação de todos. A inclusão é essencial para o sucesso do evento.
Entidades ambientais expressam preocupação com o Projeto de Lei do Licenciamento Ambiental, que pode isentar empresas de responsabilidades financeiras por danos ambientais, onerando o poder público.
Alertas de desmatamento na Amazônia cresceram 55% em abril, totalizando 270 km², segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A situação preocupa o governo e ambientalistas, que pedem ações mais eficazes.
Uma pesquisa revela que sementes defecadas por antas germinam até duas vezes mais rápido do que as que caem no solo, evidenciando seu papel vital na recuperação de florestas degradadas. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Univates, destaca a importância da conservação das antas, que estão ameaçadas de extinção.