Funcionário do Itamaraty foi demitido após comentários agressivos sobre indígenas durante reunião de segurança. Protestos resultaram em uso de gás lacrimogêneo pela Polícia Legislativa.
Um funcionário do Itamaraty foi demitido após fazer comentários agressivos sobre indígenas durante uma reunião de segurança em Brasília, onde se preparavam para o Acampamento Terra Livre (ATL). A declaração ocorreu no dia nove de abril, quando o servidor, identificado como Aldegundes Batista Miranda, sugeriu que a polícia agisse com violência caso os manifestantes causassem distúrbios. O incidente se intensificou na noite seguinte, quando a Polícia Legislativa usou gás lacrimogêneo contra os indígenas que se aproximavam do Congresso Nacional.
Aldegundes, que ocupava uma função administrativa no Ministério das Relações Exteriores, foi destituído de suas funções e o caso foi encaminhado à corregedoria interna do ministério. O Itamaraty repudiou os comentários e esclareceu que o funcionário não foi autorizado a se manifestar daquela forma. Durante a reunião, ele alegou que não tinha a intenção de ofender os indígenas, mas sim de se referir a qualquer pessoa que causasse problemas.
O comentário foi feito em um ambiente virtual, onde Aldegundes não se identificou e deixou a reunião logo após a declaração. A ata do encontro o identificou apenas como "iPhonedeca". A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal foi informada sobre a situação e afirmou que as providências internas estavam sendo tomadas.
Na mesma ocasião, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil) denunciou a violência policial, que se manifestou com o uso de gás lacrimogêneo contra os indígenas durante a marcha do ATL. A entidade pediu ao Ministério Público Federal que investigasse tanto a fala do funcionário quanto a atuação da polícia, considerando-a desproporcional.
O Acampamento Terra Livre, que começou em sete de abril, reúne milhares de indígenas de diversas etnias e países, com o objetivo de pressionar o governo pela demarcação de terras e contra o marco temporal. Os atos visam também criticar a flexibilização da legislação de proteção às comunidades indígenas pelo Congresso Nacional.
Nesta situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar as causas indígenas e garantir a proteção de seus direitos. Projetos que promovam a valorização e a defesa dos povos indígenas devem ser estimulados, contribuindo para um futuro mais justo e igualitário.
Quase 20% das unidades de moradia popular em São Paulo estão sob investigação por fraudes, com sanções de R$ 31 milhões. Uma CPI foi aprovada para apurar o uso de incentivos habitacionais.
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