A Fuvest respondeu a preocupações de estudantes sobre mudanças no vestibular, incluindo novos gêneros textuais na redação e reestruturação das questões. A fundação implementará um programa de escuta psicológica para ajudar os vestibulandos.

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest) anunciou mudanças significativas no formato do vestibular da Universidade de São Paulo (USP), gerando preocupações entre os estudantes. Após a aplicação de um simulado em abril, onde 44 mil candidatos participaram, muitos relataram que o novo formato da prova era confuso. Em resposta a uma carta aberta dos alunos, a Fuvest se comprometeu a esclarecer as alterações e a implementar um programa de escuta psicológica para ajudar os vestibulandos.
As principais mudanças incluem a reestruturação das 90 questões de múltipla escolha, que agora serão divididas em quatro blocos temáticos, similar ao modelo do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Além disso, a redação passará a incluir a produção de diferentes gêneros textuais, além da tradicional dissertação. A Fuvest enfatizou que essas alterações visam avaliar a capacidade dos candidatos de articular conhecimentos sobre temas contemporâneos, como mudanças climáticas e racismo.
Maria Arminda, presidente do Conselho Curador da Fuvest, destacou que a nova prova busca tornar a avaliação mais inteligente e relevante, abordando questões fundamentais da sociedade atual. A Fuvest também informou que o novo formato foi aprovado pelo Conselho de Graduação da USP e elaborado por um grupo de trabalho especializado nas disciplinas que compõem a prova.
Os candidatos poderão escolher entre duas propostas de redação, uma dissertativa e outra narrativa, a partir de uma coletânea de textos que será apresentada no momento da prova. A Fuvest assegurou que a correção das redações será feita de forma consistente, independentemente do gênero textual escolhido pelos candidatos.
Em relação à comunicação das mudanças, a Fuvest reconheceu que a falta de clareza gerou ansiedade entre os vestibulandos. Para mitigar essa situação, a fundação está desenvolvendo um Programa de Escuta Psicológica, que permitirá aos estudantes discutir estratégias para lidar com a pressão do vestibular, embora não tenha caráter psicoterápico.
Neste contexto, é fundamental que a sociedade civil se una para apoiar iniciativas que ajudem os estudantes a enfrentar os desafios do vestibular. Projetos que promovam a saúde mental e o bem-estar dos jovens podem fazer uma diferença significativa nesse período de pressão e incertezas.

A Nestlé abriu inscrições para a 11ª edição do Yocuta, oferecendo mil e duzentas vagas em cursos gratuitos de gastronomia para jovens. O programa visa apoiar talentos culinários em início de carreira.

O Ministério da Educação lançou o programa Na Ponta do Lápis, que visa promover educação financeira a mais de 30 milhões de estudantes do ensino básico, com adesão voluntária de estados e municípios. A iniciativa busca desenvolver habilidades financeiras e integra-se ao programa Pé-de-Meia, visando inclusão social e autonomia.

Recife realizou a 29ª edição do Festival Cine PE, destacando lançamentos literários que celebram jovens de baixa renda que alcançaram sucesso por meio da educação. O evento reforça a importância do ensino como motor de ascensão social.

Em 2024, apenas 41,2% das crianças de 0 a 3 anos estão em creches no Brasil, com 632 mil fora por falta de vagas. A desigualdade entre ricos e pobres aumenta, exigindo ação urgente dos governos.

Governador Ibaneis Rocha lança o Programa Meninas em Ação, que permite a estudantes do ensino médio assumirem cargos de mulheres referência no DF por um dia, promovendo empoderamento feminino.

A Prefeitura de Campinas lançou 3.915 vagas em 55 cursos gratuitos de qualificação profissional, em parceria com instituições renomadas. As opções incluem tecnologia, idiomas e desenvolvimento pessoal, com aulas presenciais e online.