Recife realizou a 29ª edição do Festival Cine PE, destacando lançamentos literários que celebram jovens de baixa renda que alcançaram sucesso por meio da educação. O evento reforça a importância do ensino como motor de ascensão social.

Na semana passada, Recife sediou a 29ª edição do Festival Cine PE, que continua a tradição de unir cinema e literatura. Este ano, foram lançados livros que abordam a trajetória de jovens de baixa renda que alcançaram o sucesso, destacando a educação como um caminho para a ascensão social. Entre os lançamentos, destacam-se Imortalidades, de Eduardo Giannetti, e Nem 8, nem 80, de Alfredo Bertini, além de um debate sobre Escola É Escada.
O livro Escola É Escada celebra o êxito de quatro jovens — Arthur Covatti, Victor Hill, Renner Lucena e Tabata Amaral — que, oriundos de famílias de baixa renda, alcançaram altos níveis de sucesso antes dos trinta anos. Três deles são empresários e Tabata é uma liderança política. A obra revela um padrão comum em suas trajetórias, que se desdobram em seis degraus de ascensão.
O primeiro degrau é a consciência familiar sobre a importância da educação, que não deve ser um privilégio das classes abastadas. As mães desses jovens conseguiram matriculá-los em boas escolas, ao contrário do que ocorre em muitas famílias de baixa renda no Brasil. O segundo degrau é a continuidade dos estudos, evitando a evasão escolar. O terceiro degrau envolve a participação em olimpíadas do conhecimento, que oferecem reconhecimento e incentivo.
O quarto degrau é o acesso a bolsas de estudo em colégios privados de excelência, permitindo que esses jovens ingressem em cursos superiores de alto nível, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Insper e a Universidade de São Paulo (USP). O sexto degrau é a capacidade de transformar boas ideias em empreendimentos, levando ao sucesso profissional. Essas histórias ressaltam a escola como uma plataforma essencial para o triunfo.
O livro também contrasta essas trajetórias com a realidade de sete jovens de Toritama, em Pernambuco, que não tiveram acesso à educação de qualidade. Entre eles, um foi assassinado, outro preso, e uma jovem engravidou aos quinze anos. Nenhum deles completou a quinta série do ensino fundamental e hoje fazem parte do grande número de analfabetos funcionais no Brasil. Essa análise, publicada em reportagem de Monica Weinberg na revista VEJA, destaca a importância da educação como um vetor de oportunidades.
Se os políticos tivessem a visão das mães desses jovens, o Brasil poderia ter uma economia mais produtiva e menos desigual. A educação é fundamental para a construção de uma nação mais rica e justa. Nessa perspectiva, iniciativas que promovam a educação e o acesso a oportunidades devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois a união pode transformar a realidade de muitos jovens e contribuir para um futuro mais promissor.

Amy Landino, ex-aluna que abandonou a faculdade com US$ 50.000 em dívidas, hoje fatura US$ 18.000 mensais em renda passiva, trabalhando apenas quatro horas diárias. EXAME e Saint Paul oferecem um Pré-MBA em Finanças Corporativas com 2.000 vagas.

O Fundo Baobá abre inscrições para a segunda edição do programa Já É, oferecendo trinta bolsas de R$ 700 a estudantes negros de 20 a 25 anos, priorizando candidatos de áreas periféricas e das regiões Norte e Nordeste. A iniciativa visa aumentar o acesso ao ensino superior e conta com suporte adicional, como preparação para vestibulares e apoio psicológico.

Criança com transtorno do espectro autista foi agredida por professor de capoeira em Guaratiba. Escola suspendeu aluno e professor não faz mais parte da instituição.

Adolescentes com apoio emocional dos pais apresentam melhor autocontrole e menos infrações. Pesquisa da USP analisa 2 mil jovens e destaca a importância do vínculo familiar na redução de comportamentos delinquentes.

Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.

Instituições de prestígio, como USP e Unicamp, oferecem cursos online gratuitos na Coursera. A iniciativa amplia o acesso à educação de qualidade, permitindo que qualquer pessoa aprenda sem custos.