O Governo do Distrito Federal investiu R$ 8,6 milhões em mais de 1,3 mil tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama, visando reduzir a espera e melhorar a assistência. A iniciativa faz parte do programa "O câncer não espera. O GDF também não" e será executada em 12 meses, com encaminhamentos pela Secretaria de Saúde.
O Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), anunciou a contratação de mais de mil e trezentos tratamentos de quimioterapia para pacientes com câncer de mama. O investimento totaliza R$ 8,6 milhões e tem como objetivo acelerar a assistência a esses pacientes, reduzindo o tempo de espera pelo tratamento. O prazo para a execução das atividades é de doze meses.
Os pacientes serão encaminhados pela SES-DF após o acolhimento inicial, seguindo as prioridades definidas pelo Complexo Regulador. Os hospitais que continuarão a realizar quimioterapias incluem o Hospital de Base (HBDF), o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e o Hospital Universitário de Brasília (HUB).
O secretário da Saúde, Juracy Lacerda, destacou a importância dessa contratação, afirmando que a oncologia é uma área sensível em termos de tempo de espera. "Estamos adotando uma linha de cuidado contínuo. Com esse reforço, poderemos iniciar o tratamento de quimioterapia assim que o paciente receber o diagnóstico", afirmou.
A contratação dos serviços foi aprovada pelo Conselho de Saúde do Distrito Federal (CSDF) e incluiu uma avaliação administrativa e técnica dos estabelecimentos. Além disso, os valores a serem pagos foram ajustados para tornar os contratos mais atrativos para as instituições privadas.
Para garantir um monitoramento eficaz das atividades, a SES-DF criou a Subcomissão de Fiscalização de Contratos Complementares de Oncologia, que está vinculada à Comissão de Fiscalização de Contratos Assistenciais Complementares. O chefe da Assessoria de Política de Prevenção e Controle do Câncer (Asccan) da SES-DF, Gustavo Ribas, expressou otimismo, afirmando que a expectativa é de uma redução significativa no número de pacientes à espera de tratamento.
Além das ações já implementadas, estão previstas mais iniciativas voltadas à prevenção do câncer e ao diagnóstico precoce. Projetos que visam a expansão de serviços como tomografias, ressonâncias e cintilografias também estão em pauta. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar essas iniciativas e ajudar a melhorar a assistência a pacientes com câncer.
Pesquisadores da Uece e UFABC revelam que exercícios combinados melhoram a saúde de mulheres pós-menopausa com diabetes tipo 2. A metanálise destaca a importância de políticas públicas para promover a atividade física e prevenir complicações.
A OMS recomenda o lenacapavir, um novo medicamento injetável a cada seis meses, como opção de profilaxia pré-exposição ao HIV, com pedidos de registro em análise na Anvisa. Essa inovação visa ampliar o acesso à prevenção do vírus.
Nesta quarta e quinta-feira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o MetrôRio promovem vacinação contra gripe e sarampo em seis estações de metrô, das 8h30 às 16h, sem necessidade de passar pelas catracas. A estação Maracanã será ponto de vacinação apenas na quinta-feira. A iniciativa visa aumentar a cobertura vacinal, com mais de 20 mil vacinas aplicadas nos últimos dois anos. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e, se possível, a caderneta de vacinação. Grupos prioritários, como idosos, gestantes e trabalhadores da saúde, têm acesso à vacina contra a gripe, enquanto a vacinação contra o sarampo é voltada para adultos de 18 a 59 anos que não foram imunizados. Além das estações, as vacinas estão disponíveis em 240 salas de vacinação na cidade.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a vacinação gratuita contra hepatite A para usuários de PrEP durante o show de Lady Gaga na Praia de Copacabana, visando imunizar 80% desse público.
A importação de produtos à base de cannabis para fins medicinais no Brasil, regulamentada pela Anvisa, já beneficia mais de 300 mil pacientes e movimentou R$ 400 milhões em 2024, com crescimento de 22%.
Intervenções de inteligência artificial (IA) podem aumentar em até 50% as taxas de sucesso na cessação do tabagismo, conforme estudos apresentados em Dublin. Apenas 33% dos países oferecem suporte a fumantes.