A partir de 1º de agosto, a mistura obrigatória de etanol na gasolina aumentará para 30% e a de biodiesel no diesel para 15%, decisão unânime do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A Petrobras manifestou resistência, temendo perda de mercado, enquanto o governo espera que a medida reduza os preços dos combustíveis e, consequentemente, dos alimentos.

A partir de 1º de agosto, o Brasil implementará um aumento na mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, passando de 27% para 30%, e de biodiesel no diesel, que subirá de 14% para 15%. A decisão foi aprovada por unanimidade no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), apesar da resistência da Petrobras, que teme perder participação de mercado.
Durante a votação, que ocorreu no dia 25 de julho, os membros do CNPE demonstraram consenso sobre a medida. Uma reunião técnica anterior, realizada em 23 de julho, abordou as pendências relacionadas à implementação. A Petrobras, segundo fontes, expressou preocupações sobre a perda de mercado, o que levou a negociações entre os ministérios da Casa Civil e da Fazenda.
Atualmente, a Petrobras detém entre 75,74% e 78,23% do mercado de óleo combustível, enquanto outras refinarias respondem por mais de 20%. A mudança na mistura pode resultar em um excedente de 700 mil litros de gasolina, o que poderia levar a estatal a adotar o Preço de Paridade de Exportação (PPE), em vez do Preço de Paridade de Importação (PPI), que atualmente rege a política de preços.
A nova medida faz parte da Lei do Combustível do Futuro, sancionada em outubro de 2024, que permite aumentos futuros na mistura de etanol e biodiesel. O setor de biocombustíveis tem pressionado por essas mudanças, e a expectativa é que a nova mistura traga benefícios econômicos, incluindo uma possível redução de até R$ 0,13 por litro na gasolina.
O Ministério de Minas e Energia (MME) conduziu estudos para garantir que a nova mistura não cause danos aos veículos. Com a significativa dependência do diesel no transporte terrestre, a alteração na mistura pode impactar os preços dos alimentos, que são sensíveis a variações nos custos de transporte.
Entidades do setor, como a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças), participaram das discussões sobre a nova mistura. A produção de biodiesel no Brasil deve mais que dobrar até 2030, acompanhando o aumento da demanda por biocombustíveis. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a se beneficiarem de um futuro mais sustentável e acessível.

Nova Iguaçu enfrenta incêndios florestais e forma Brigada Voluntária para combate. A Prefeitura local abre inscrições até 22 de abril para capacitar moradores no enfrentamento das chamas, após seis incêndios que devastaram quase 29 hectares. A Brigada Florestal Voluntária, em parceria com o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil, visa preparar cidadãos para atuar na proteção ambiental.

O governo brasileiro enfrenta críticas sobre os altos preços de hospedagem para a COP30 em Belém, mas a ministra Marina Silva garante que delegações de países vulneráveis estarão presentes. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que o governo está trabalhando para reduzir os custos das acomodações, assegurando a participação de delegações de nações afetadas pelas mudanças climáticas.

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, anunciará a compensação das emissões de carbono dos jogos das seleções e a possível participação na COP30 em Belém (PA). A CBF, que até então focava em questões sociais, agora se volta para a preservação ambiental, refletindo a visão de Xaud, oriundo de Roraima, estado do bioma amazônico.

Al Gore criticou Donald Trump por mentir sobre o déficit comercial dos EUA com o Brasil e expressou confiança na liderança brasileira na COP30, apesar das dificuldades logísticas em Belém. O ex-vice-presidente destacou a importância do Brasil na luta climática global e sua capacidade de sediar a conferência com sucesso.

Em julho de 2023, a área queimada no Brasil caiu 40%, com destaque para o Cerrado, que ainda é o maior foco de queimadas. A Amazônia teve uma redução de 65%, impulsionada pelas chuvas e prevenção de incêndios.

Ministério dos Povos Indígenas lança iniciativas para fortalecer a participação indígena na COP30. O evento, que ocorrerá na Amazônia, visa integrar demandas indígenas na agenda global sobre mudanças climáticas e promover legados duradouros.