Campanha de vacinação contra o HPV para jovens de 15 a 19 anos no Brasil atinge apenas 1,5% do público-alvo, com 106 mil vacinados de 7 milhões possíveis. Especialistas apontam falhas na comunicação e acesso.
A campanha de vacinação contra o HPV no Brasil, que visa imunizar jovens de 15 a 19 anos que não receberam a vacina, apresenta resultados alarmantes. Com apenas quatro meses até o término da iniciativa, apenas 1,5% do público-alvo foi vacinado, totalizando 106 mil jovens de um total de 7 milhões. A estratégia, lançada em fevereiro, busca alcançar aqueles que não puderam ser vacinados na faixa etária recomendada de 9 a 14 anos, e se encerrará em dezembro.
A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Mônica Levi, destaca que essa campanha oferece uma "segunda oportunidade" para jovens que não conseguiram se vacinar durante a pandemia. Segundo ela, a adesão baixa reflete falhas na comunicação e no acesso à vacinação. Levi enfatiza que a informação precisa ser mais eficaz, pois muitos jovens não frequentam postos de saúde, e a comunicação deve ir até eles, incluindo escolas e universidades.
O HPV é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero, e a vacinação é uma medida crucial para a prevenção da doença. Para eliminar o câncer do colo do útero, é necessário alcançar coberturas vacinais superiores a 90%, além de implementar diagnósticos e tratamentos eficazes. Atualmente, a adesão à vacinação de rotina entre meninas e meninos de 9 a 14 anos no Brasil está em torno de 77%.
Uma pesquisa realizada pela Fundação Nacional do Câncer em 2022 revelou que entre 26% e 37% das crianças e adolescentes desconhecem que a vacina previne o câncer do colo do útero. Além disso, 57% acreditavam que o imunizante poderia ser prejudicial à saúde. O câncer do colo do útero é o terceiro mais comum entre mulheres no Brasil, com 6.853 mortes registradas em decorrência da doença no ano passado, conforme dados do Ministério da Saúde.
Em 2020, mais de 190 países, incluindo o Brasil, comprometeram-se com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a eliminar o câncer do colo do útero. Para alcançar essa meta, é fundamental aumentar a vacinação, garantir o rastreamento de mulheres entre 25 e 64 anos e assegurar tratamento para 90% das diagnosticadas. A baixa adesão à campanha atual indica que ações mais efetivas são necessárias para mobilizar a população.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na promoção da saúde e na prevenção do câncer. Projetos que incentivem a vacinação e a conscientização sobre a importância do HPV podem ser fundamentais para reverter esse cenário e salvar vidas. A mobilização em torno dessa causa é essencial para garantir que mais jovens tenham acesso à vacina e, consequentemente, à proteção contra o câncer do colo do útero.
O Wegovy (semaglutida) demonstrou reduzir em 37% o risco de morte cardiovascular e eventos relacionados em três meses, com efeitos que vão além da perda de peso. O estudo SELECT, com mais de 17 mil participantes, revela que a proteção cardiovascular inicia rapidamente, destacando a importância do tratamento precoce para pacientes com obesidade e doenças do coração.
Neste 6 de junho, celebra-se o Dia Nacional do Teste do Pezinho, essencial para a detecção precoce de doenças em recém-nascidos. A Lei nº 14.154, sancionada em 2021, busca ampliar o número de doenças rastreadas pelo SUS, mas sua implementação ainda é desigual entre os estados, com conclusão prevista para 2025.
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) afeta cerca de 400 mil brasileiros, mas até 94% dos casos permanecem sem diagnóstico. O rastreio familiar é crucial para prevenir complicações graves.
A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) implementa visitas de vinculação às maternidades, proporcionando às gestantes um ambiente acolhedor e seguro para o parto. O programa visa reduzir a ansiedade e fortalecer o vínculo com a equipe de saúde.
Luciene de Souza, 27 anos, acusa médica de lesão corporal após complicações em cirurgia. Após implante de silicone, Luciene perdeu audição e mobilidade. A Polícia Civil investiga a médica Sandra Patricia Naranjo Gonzalez, que nega falhas.
Isabella Fiorentino compartilhou imagens com seu filho Lorenzo, que enfrenta paralisia cerebral após um nascimento prematuro. A apresentadora relembra os desafios e a força da família em meio a essa jornada.