O MEC garantiu verba para a compra de livros didáticos, mas apenas os de português e matemática foram adquiridos, deixando disciplinas essenciais sem material. O PNLD precisa de R$ 1,5 bilhão a mais para atender a demanda.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou a garantia de recursos para a compra de livros didáticos destinados às escolas de educação básica. Contudo, a aquisição dos 240 milhões de exemplares necessários para o próximo ano letivo ainda não foi realizada. A situação é especialmente crítica para os anos iniciais do ensino fundamental, onde apenas livros de português e matemática foram adquiridos, deixando disciplinas como história, geografia, ciências e artes sem material didático.
O Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) é responsável pela distribuição desse material, e a compra é realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), vinculado ao MEC. O ministério, sob a gestão de Camilo Santana, enfrenta cortes significativos no orçamento de 2025 e busca uma recomposição que assegure a execução plena dos programas educacionais.
Para os anos iniciais do ensino fundamental, a previsão era a compra de aproximadamente 59 milhões de livros, abrangendo todas as disciplinas. No entanto, apenas 23 milhões de exemplares de português e matemática foram solicitados. O custo total para a aquisição de todos os livros é estimado em R$ 3,5 bilhões, enquanto o orçamento do PNLD é de R$ 2,04 bilhões, resultando em um déficit de R$ 1,5 bilhão.
Desde 2022, o programa tem enfrentado cortes orçamentários, o que impacta diretamente na aquisição de materiais. Disciplinas como história, geografia e ciências, do 1º ao 3º ano, e artes, do 1º ao 5º ano, utilizam livros consumíveis, conhecidos como apostilas, e nada foi adquirido até o momento. A situação se estende aos anos finais do ensino fundamental, onde apenas livros de português e matemática foram garantidos, totalizando cerca de 3 milhões de exemplares.
A demanda por livros de literatura é alarmante, com cerca de 40 milhões de exemplares necessários, sendo 30 milhões que deveriam ter sido adquiridos em 2023 e mais de 10 milhões em 2024. José Ângelo Xavier de Oliveira, presidente da Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros), expressou preocupação com a situação, ressaltando que a escola pública é uma ferramenta crucial para a ascensão social.
Além disso, o ensino médio também enfrenta desafios, com a previsão de compra de 84 milhões de exemplares de materiais reformulados. Editoras responsáveis pela impressão alertam que o governo precisa realizar as encomendas até agosto para garantir a entrega a tempo do próximo ano letivo. É fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que garantam o acesso a materiais didáticos, contribuindo assim para a educação de qualidade e a inclusão social.
A classe média brasileira enfrenta um aumento alarmante na inadimplência, superando até mesmo a de alta renda, devido ao consumo impulsivo e à falta de educação financeira. Essa situação exige ações urgentes para promover planejamento financeiro e conscientização.
O Brasil enfrenta um déficit de 235 mil professores até 2040, com apenas 3% dos jovens interessados na carreira docente, refletindo a desvalorização histórica da profissão. Especialistas alertam para a urgência de políticas que valorizem e atraiam novos educadores.
O trágico caso do "desafio do desodorante" resultou na morte de uma criança, gerando um alerta sobre a segurança digital. Especialistas pedem educação midiática e responsabilização de pais, educadores e plataformas. A falta de regulamentação e a influência de influenciadores digitais são preocupações centrais.
Novo sistema do Cadastro Único, em vigor desde março, utiliza CPF como chave única, facilitando a identificação e atualização de dados. A mudança visa combater fraudes e modernizar o acesso a benefícios sociais.
A violência escolar triplicou em dez anos, com 13,1 mil atendimentos em 2023. A Fapesp destaca que a maioria dos casos envolve agressões físicas e psicológicas, com amigos como agressores em 35,9% das situações. Especialistas apontam melhorias nos registros e comunidades virtuais como fatores do aumento. Iniciativas são necessárias para reduzir essa crise.
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