Em 2024, 40% das escolas públicas brasileiras ainda não oferecem ensino em tempo integral, apesar do aumento nas matrículas. O MEC destaca desafios estruturais e a necessidade de investimentos para alcançar a meta de 25% até 2025.

O governo federal tem se esforçado para aumentar a oferta de ensino em tempo integral nas escolas públicas, com a meta de alcançar 25% das matrículas até 2025, conforme o Plano Nacional de Educação. No entanto, dados de 2024 revelam que 40% das escolas públicas ainda não oferecem essa modalidade, com apenas 15% das instituições funcionando em jornada totalmente integral.
Segundo o Censo Escolar de 2024, existem mais de 54 mil colégios sem matrículas em tempo integral, em um total de 134.705 instituições de ensino. A maioria dessas escolas está sob a responsabilidade das prefeituras, que atendem quase metade dos estudantes brasileiros e administram 78% das unidades públicas. O número de colégios com 100% das matrículas em tempo integral ainda é baixo, apesar de ser uma prioridade do governo para melhorar os índices de aprendizagem.
Em 2022, antes do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, havia 16.936 escolas com jornada integral. Em 2024, esse número aumentou para 21.068, representando apenas 15% do total de instituições. A especialista em educação, Catarina de Almeida, destaca que a implementação do tempo integral requer mudanças estruturais significativas e que, muitas vezes, o turno adicional não está associado a um projeto pedagógico eficaz.
O Ministério da Educação (MEC) informou que as matrículas em tempo integral aumentaram de 18,2% em 2022 para 22,9% em 2024, refletindo o impacto positivo do Programa Escola em Tempo Integral. Desde seu lançamento, o programa já destinou mais de R$ 4 bilhões a estados e municípios, com repasses de até R$ 4 mil por aluno. Apesar do avanço, o MEC reconhece que ainda existem desafios para alcançar a cobertura universal.
A professora da Fundação Getúlio Vargas, Tássia Cruz, ressalta que a universalização do tempo integral enfrenta limitações estruturais, como a falta de capacitação de professores e infraestrutura adequada. Ela observa que experiências anteriores, como o programa Mais Educação, também enfrentaram problemas semelhantes, onde o tempo adicional não era bem aproveitado pedagogicamente. Além disso, cerca de 10% dos jovens entre 15 e 17 anos estudam e trabalham, o que dificulta a adesão ao tempo integral.
O país ainda não cumpriu a meta do Plano Nacional de Educação, que estabelece que 25% das matrículas da educação básica sejam em tempo integral até 2025. Com a expectativa de que o MEC alcance esse objetivo até o final do ano, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a educação integral. A união pode fazer a diferença na vida de muitos estudantes que ainda enfrentam barreiras para acessar uma educação de qualidade.

Educação matemática no Brasil passa por transformação com foco na descoberta e criatividade. Iniciativas buscam melhorar o ensino, reduzindo desigualdades e aumentando a compreensão.

A falta de integração entre ciência e educação no Brasil compromete políticas públicas e o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. O professor Roberto Lent destaca a urgência de priorizar esses setores.

A Unimed Sorocaba inaugurou o Instituto de Ensino e Pesquisa (IEPE) e uma nova unidade da Faculdade Unimed, ampliando a formação e pesquisa na saúde na região. A iniciativa visa aprimorar profissionais e impulsionar a pesquisa clínica.

A integração da inteligência artificial nas escolas brasileiras, como a correção de tarefas, está transformando a educação e promovendo um uso mais consciente da tecnologia. Iniciativas em São Paulo, Espírito Santo e Paraná mostram que a IA pode ser aliada no aprendizado, com resultados positivos e crescente aceitação entre alunos e professores.

Em 2025, o Programa Universidade para Todos (Prouni) oferece mais de 330 mil bolsas de estudo em mil instituições, beneficiando estudantes de baixa renda. O programa exige desempenho no Enem e comprovação de renda.
Está confirmado o 1º Encontro Distrital de Educação na Saúde: Inovação e Tecnologia, promovido pela Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) nos dias 20 e 21 deste mês. O evento, com inscrições gratuitas, visa debater práticas inovadoras na educação em saúde, reunindo profissionais, estudantes e instituições. Com 16 horas de atividades, a programação abrange palestras e discussões sobre o futuro digital da saúde e boas práticas. A diretora da ESP/DF, Fernanda Monteiro, destaca a importância do diálogo entre inovação e práticas formativas.