A integração da inteligência artificial nas escolas brasileiras, como a correção de tarefas, está transformando a educação e promovendo um uso mais consciente da tecnologia. Iniciativas em São Paulo, Espírito Santo e Paraná mostram que a IA pode ser aliada no aprendizado, com resultados positivos e crescente aceitação entre alunos e professores.
Nos últimos anos, a introdução de ferramentas de inteligência artificial (IA) nas salas de aula gerou preocupações sobre a educação, especialmente em relação à desinformação e à perda do pensamento crítico. No entanto, iniciativas recentes no Brasil mostram uma adaptação positiva ao uso dessas tecnologias, como a correção de tarefas e o suporte individualizado aos alunos.
Um exemplo significativo é o projeto-piloto implementado pelo governo do estado de São Paulo, que utiliza um modelo de IA para corrigir deveres de casa de alunos do oitavo ano do ensino fundamental e do primeiro ano do ensino médio. Essa ferramenta, baseada no modelo de linguagem ChatGPT, já analisou quase noventa e cinco milhões de questões desde o início do ano letivo, demonstrando a eficácia da IA na educação.
Além de São Paulo, outras iniciativas também estão em andamento. No estado do Espírito Santo, alunos do terceiro ano do ensino médio têm acesso à Letrus, uma IA que corrige redações com base nos critérios do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em 2023, o estado registrou um aumento nas notas, evidenciando o impacto positivo da tecnologia na aprendizagem.
Escolas privadas no Brasil têm adotado aplicativos internacionais, como o Magic School, que auxiliam professores na criação de avaliações e oferecem chatbots para interação com os alunos. A Somos Educação, que abrange mais de seis mil escolas, desenvolveu a Plurall IA, que também corrige tarefas e oferece listas de exercícios personalizadas.
O uso da IA na educação não é isento de controvérsias. Alguns alunos expressaram descontentamento ao descobrir que seus professores utilizavam as mesmas ferramentas que criticavam. No entanto, especialistas afirmam que a transparência no uso da IA é fundamental para evitar mal-entendidos e promover um ambiente de aprendizado colaborativo.
Com o crescimento do investimento em IA, que deve saltar de R$ 20,5 milhões para R$ 793 milhões no Brasil até 2034, é evidente que a tecnologia se tornou parte integrante do sistema educacional. A união de esforços pode ajudar a impulsionar projetos que promovam o uso responsável da IA nas escolas, beneficiando alunos e professores em todo o país.
Defensoria Pública de SP lança Carta Nacional de Acesso à Justiça com foco em gênero e raça. A iniciativa busca garantir a inclusão e participação das mulheres no sistema de Justiça, promovendo mudanças permanentes.
Criança com transtorno do espectro autista foi agredida por professor de capoeira em Guaratiba. Escola suspendeu aluno e professor não faz mais parte da instituição.
A prevalência do Transtorno do Espectro Autista (TEA) nos EUA é de 1 em 36 crianças. Dados de 2010 indicam que cerca de 1% da população brasileira está no espectro. O diagnóstico e tratamento devem ser multidisciplinares, respeitando a individualidade.
O INSS e o Ministério da Previdência Social aumentaram o prazo de concessão do auxílio-doença via Atestmed para até 60 dias, após críticas à redução anterior. A medida é válida por 120 dias e visa aliviar a fila de quase 4 milhões de segurados.
O Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ) oferece doze cursos gratuitos online com certificado, com inscrições até 20 de agosto. As aulas estarão disponíveis até 28 de agosto, abrangendo diversas áreas do conhecimento.
Defensoria Pública do Distrito Federal realiza atendimento gratuito nos dias 10 e 11 de abril na Escola Classe 404, no Recanto das Emas, com foco em reconhecimento de paternidade e apoio familiar.