O Governo Federal iniciou uma operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, no Pará, para combater o garimpo ilegal e proteger os direitos dos povos indígenas. Mobilizando mais de 20 órgãos federais, a ação visa preservar o território e a vida dos indígenas, enfrentando a degradação ambiental e o crime organizado.
O Governo Federal deu início, nesta sexta-feira (2), a uma nova operação de desintrusão na Terra Indígena Kayapó, localizada no Pará. O objetivo principal é a retirada de invasores e o combate ao garimpo ilegal, que representa a maior ameaça ao território. A ação foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e busca garantir a preservação da vida dos povos indígenas e a integridade do território, que abrange uma área de 3,2 milhões de hectares.
A Terra Indígena Kayapó, homologada em mil novecentos e noventa e um, abriga cerca de 6.365 indígenas de diferentes etnias. A região tem enfrentado a destruição de sua vegetação nativa, com aproximadamente 274 hectares já comprometidos pela mineração ilegal. Essa área é equivalente a 253 campos de futebol, tornando a Kayapó a segunda terra indígena mais afetada por atividades de garimpo no Brasil.
Além do garimpo, a região também sofre com grilagem de terras, pecuária irregular e extração ilegal de madeira. O garimpo, no entanto, se destaca pela sua organização e pela utilização de maquinário pesado, frequentemente associado ao crime organizado. Os impactos ambientais incluem desmatamento, contaminação dos rios por mercúrio e degradação da fauna e flora locais.
A operação é coordenada pela Casa Civil da Presidência da República e pelo Ministério dos Povos Indígenas, contando com a mobilização de mais de 20 órgãos federais, como o Ministério da Defesa, a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O plano operacional inclui ações de fiscalização, inutilização de equipamentos ilegais e monitoramento aéreo e terrestre.
Além das ações de combate, a operação prevê um diálogo com as comunidades locais, assegurando que a desintrusão ocorra de maneira pacífica e respeitosa. Essa é a oitava operação de desintrusão realizada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva desde o início de dois mil e vinte e três, refletindo um compromisso com os direitos dos povos originários e a proteção dos biomas brasileiros.
As iniciativas de proteção às terras indígenas são essenciais para a preservação ambiental e a garantia dos direitos dos povos tradicionais. A união da sociedade civil pode ser um fator crucial para apoiar essas causas e ajudar a mitigar os impactos das atividades ilegais nas comunidades afetadas.
Moradores da Vila da Barca protestam contra a construção de uma estação de esgoto que, segundo eles, beneficiará apenas áreas nobres de Belém, enquanto a comunidade permanece sem saneamento. A obra, parte das preparações para a COP30, gerou descontentamento e ações judiciais.
Estudantes de medicina veterinária do CEUB investigam a relação entre o tratamento humanizado das vacas leiteiras e a qualidade do leite, destacando práticas que beneficiam animais e consumidores. A pesquisa ressalta que o bem-estar animal é essencial para a saúde do leite e a sustentabilidade da produção, alinhando-se às normas de bem-estar estabelecidas no Brasil.
Agricultores em Parelheiros e jovens da Bahia se adaptam às mudanças climáticas, enquanto o "déficit de natureza" afeta a saúde de crianças e idosos. A luta por direitos e novas práticas agrícolas se intensifica.
Malcom Ferdinand propõe a ecologia decolonial, unindo a luta por justiça social à preservação ambiental, desafiando o ambientalismo tradicional que ignora injustiças sociais. A obra "Uma ecologia decolonial" destaca a importância de integrar dignidade dos povos oprimidos e equilíbrio ecológico.
Mais de sessenta caciques do Oiapoque, Amapá, repudiaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e autoridades por desinformação sobre a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas. Eles alertam que a atividade ameaça a sobrevivência indígena e pede a suspensão imediata dos projetos de exploração, citando riscos de poluição e destruição de ecossistemas.
Representantes afrodescendentes de 16 países da América Latina e Caribe lançaram a "Declaração de Brasília", exigindo mais participação na COP30 e destacando suas contribuições e desafios climáticos.