Estudantes de medicina veterinária do CEUB investigam a relação entre o tratamento humanizado das vacas leiteiras e a qualidade do leite, destacando práticas que beneficiam animais e consumidores. A pesquisa ressalta que o bem-estar animal é essencial para a saúde do leite e a sustentabilidade da produção, alinhando-se às normas de bem-estar estabelecidas no Brasil.

O bem-estar animal na produção de leite é um tema em destaque, especialmente após a pesquisa realizada por estudantes do curso de medicina veterinária do Centro Universitário de Brasília (CEUB). O estudo revela que o tratamento humanizado das vacas leiteiras está diretamente relacionado à qualidade do leite. As práticas de cuidado, como alimentação balanceada e ambiente confortável, não apenas respeitam os direitos dos animais, mas também resultam em um produto final mais saudável e nutritivo.
As autoras da pesquisa, Ana Carolina Viana da Cruz, Carla Amanajás Scapin, Rani Guerra Schmaltz e Lorena Fernandes Veloso, destacam que um animal bem tratado, com acesso a sombra, água e um ambiente tranquilo, produz leite de melhor qualidade. A professora Francislete Melo, orientadora do projeto, enfatiza a importância de processos técnicos e legais que garantem a proteção do consumidor e o respeito ao animal na produção de leite no Brasil.
O Brasil, um dos maiores produtores de leite do mundo, segue legislações como a Instrução Normativa nº 113/2020 do Ministério da Agricultura, que estabelece critérios de bem-estar animal. Além disso, o país adota os princípios das "Cinco Liberdades", que asseguram que os animais estejam livres de fome, sede, dor, medo e desconforto, permitindo que expressem comportamentos naturais.
Entre as práticas recomendadas pelos estudantes estão o uso de camas confortáveis, ventilação adequada e ordenhas com equipamentos modernos. Essas medidas contribuem para uma rotina mais saudável e tranquila para as vacas. Animais bem tratados apresentam boa condição corporal e estão livres de feridas, o que é um indicativo de uma produção humanizada e eficiente.
A pesquisa também orienta os consumidores a verificarem se o leite possui selos de inspeção, como o Selo de Inspeção Federal (SIF) e o Selo de Inspeção Municipal (SIM). Esses selos garantem que o leite foi produzido dentro das normas sanitárias e de bem-estar. As estudantes recomendam apoiar marcas e produtores locais que adotam boas práticas, fortalecendo a cadeia produtiva.
Nessa situação, a união da sociedade pode ser fundamental para promover práticas de bem-estar animal na produção de leite. O apoio a iniciativas que buscam melhorar a qualidade de vida dos animais e a saúde do produto final é essencial para um futuro mais sustentável e ético na indústria alimentícia.

O Complexo Pequeno Príncipe se destaca como a primeira instituição de saúde do Brasil a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em cinco mil unidades, em parceria com a SPVS. Essa ação pioneira visa integrar a conservação da natureza à gestão ambiental, promovendo a saúde integral e a responsabilidade socioambiental.

Ministério do Trabalho firma convênio de R$ 15,8 milhões com a ONG Unisol para limpeza da terra yanomami, gerando polêmica sobre a gestão dos recursos e a seleção das entidades envolvidas. A Unisol, ligada ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, terá a responsabilidade de retirar resíduos e promover educação ambiental, mas as atividades só devem iniciar no segundo semestre.

Censo 2022 revela que doze milhões de brasileiros habitam unidades de conservação, com 99% em áreas de uso sustentável. A população é majoritariamente negra e indígena, destacando a presença de quilombolas.

A linha de trólebus 408A/10, conhecida como Machadão, em São Paulo, foi substituída por ônibus elétricos movidos a bateria, gerando descontentamento entre moradores e especialistas que defendem sua preservação.

A campanha Tampinha Solidária do MetrôRio, em seu primeiro ano, arrecadou 5,6 toneladas de tampinhas plásticas, resultando na doação de seis cadeiras de rodas ao Instituto Nacional de Câncer (Inca) e apoiando projetos sociais. A iniciativa, em parceria com o Instituto Soul Ambiental, permite que passageiros contribuam nas estações e centros administrativos do metrô, promovendo ações sociais e ambientais.

A IV Marcha das Mulheres Indígenas ocorrerá em Brasília de 2 a 8 de agosto, reunindo mais de sete mil participantes para fortalecer a luta por direitos e reconhecimento. O evento, promovido pela União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, incluirá debates sobre temas cruciais e culminará em uma mobilização até o Congresso Nacional, destacando a importância do protagonismo feminino na proteção ambiental e na defesa dos territórios indígenas.