A IV Marcha das Mulheres Indígenas ocorrerá em Brasília de 2 a 8 de agosto, reunindo mais de sete mil participantes para fortalecer a luta por direitos e reconhecimento. O evento, promovido pela União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade, incluirá debates sobre temas cruciais e culminará em uma mobilização até o Congresso Nacional, destacando a importância do protagonismo feminino na proteção ambiental e na defesa dos territórios indígenas.

Entre os dias 2 e 8 de agosto, Brasília será o cenário da IV Marcha das Mulheres Indígenas, um evento que reunirá mais de sete mil mulheres e lideranças de diversas regiões do Brasil. O encontro ocorrerá no Eixo Cultural Ibero-Americano e terá como tema central "Nosso corpo, nosso território: Somos guardiãs do planeta pela cura da terra". Este evento é promovido pela União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira (Umiab) e pela Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (Anmiga).
A marcha tem como objetivo fortalecer a luta política das mulheres indígenas, defender seus territórios e desenvolver estratégias coletivas para enfrentar a crise climática. Neste ano, a Umiab destaca a importância do protagonismo feminino na proteção ambiental, com o lema “Pelo Clima e pela Amazônia: A Resposta Somos Nós”. A programação inclui debates sobre temas relevantes, como violência obstétrica e economia indígena, além de promover a expressão cultural e a articulação entre as participantes.
Um dos momentos mais esperados do evento será a mobilização no dia 7 de agosto, quando milhares de mulheres indígenas marcharão pelas ruas de Brasília até o Congresso Nacional. Este ato será um grito coletivo em defesa dos corpos, territórios e modos de vida dos povos indígenas, ressaltando a urgência de suas demandas por direitos e reconhecimento.
Além da marcha, a IV Marcha das Mulheres Indígenas também marcará a realização da 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, que terá sua abertura oficial no dia 4 de agosto. Este evento é considerado um marco na luta por visibilidade e participação das mulheres indígenas nas decisões políticas que afetam suas vidas e comunidades.
A Tenda da Umiab, que será inaugurada no dia 3 de agosto, contará com uma programação diversificada, incluindo cerimônias espirituais e a apresentação das delegações amazônicas. O espaço servirá como um local de acolhimento e escuta, promovendo a troca de experiências e a construção de alianças regionais.
O fortalecimento das vozes indígenas é essencial para a preservação da cultura e dos direitos desses povos. A união em torno de causas como essa pode gerar um impacto significativo na luta por justiça e igualdade. A sociedade civil tem um papel fundamental em apoiar iniciativas que promovam a valorização e a proteção das mulheres indígenas e seus territórios.

O Complexo Pequeno Príncipe, em Curitiba, é o primeiro hospital brasileiro a adquirir créditos de biodiversidade, investindo US$ 15 mil em ações de conservação ambiental. A iniciativa marca um avanço significativo na integração entre saúde e sustentabilidade.

Audi investe mais de R$ 1 milhão no projeto Litro de Luz, que levará 199 soluções de energia solar a três comunidades amazônicas entre 26 e 30 de junho de 2025, beneficiando 177 famílias.

O governo federal iniciou uma operação de 90 dias para erradicar o garimpo ilegal na Terra Indígena Kayapó, no Pará, com destruição de acampamentos e apreensões de materiais. A ação, determinada pelo STF, visa proteger o território do povo Mebêngôkre, que enfrenta devastação ambiental.

A Justiça Federal do Amapá exige que a União, o Incra e a Fundação Palmares apresentem um cronograma para a titulação das terras do quilombo Kulumbú do Patuazinho em 30 dias. A comunidade enfrenta invasões e ameaças devido a planos de exploração de petróleo na região.

Gabriela de Paula Marcurio lança "A máquina do terror", que investiga a luta da comunidade de Paracatu de Baixo por reparação após o desastre da barragem de Mariana, evidenciando a precariedade do processo.

Sebastião Salgado, fotógrafo e ativista ambiental, faleceu aos 81 anos, deixando um legado de esperança e transformação por meio do Instituto Terra, que promove o reflorestamento da Mata Atlântica.