O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou R$ 1,65 bilhão para revitalizar bacias hidrográficas, priorizando saneamento e reflorestamento, especialmente nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), anunciou um investimento de R$ 1,65 bilhão em projetos voltados à revitalização de bacias hidrográficas. Essa iniciativa é crucial para garantir o abastecimento de água, a produção agrícola e a preservação ambiental, especialmente em regiões vulneráveis como o semiárido brasileiro.
Nelton Friedrich, diretor do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas do MIDR, destacou que as bacias hidrográficas são áreas onde toda a água da chuva escoa para um ponto comum, geralmente um rio principal. Ele enfatizou a importância de revitalizar essas áreas, recuperar nascentes e conservar o solo para enfrentar a crise hídrica e a degradação dos recursos hídricos.
Os projetos incluem ações de saneamento básico, reflorestamento, conservação do solo e combate à erosão, com foco nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. Essas medidas visam não apenas a preservação ambiental, mas também o desenvolvimento regional e a inclusão social, aumentando a resiliência das comunidades frente às mudanças climáticas.
As ações são guiadas pelo Plano Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas (PNRBH), que estabelece diretrizes para a preservação e recuperação dessas áreas. O objetivo é assegurar o uso sustentável dos recursos hídricos e melhorar as condições socioambientais nas regiões beneficiadas.
Friedrich ressaltou que a gestão das águas deve ser descentralizada e participativa, envolvendo a sociedade civil. Ele afirmou que a água é um bem comum e um direito humano essencial, e que a colaboração da população é fundamental para o sucesso das iniciativas de revitalização.
Com o aumento dos investimentos e a participação ativa da sociedade, é possível transformar a realidade das bacias hidrográficas e garantir um futuro mais sustentável. A união em torno de projetos que promovam a conservação e o uso responsável da água pode fazer a diferença na vida de muitas comunidades.
O Projeto de Lei 2.159/2021, conhecido como "PL da Devastação", pode ser aprovado na Câmara dos Deputados, gerando preocupações sobre impactos ambientais e a exclusão da participação social. Fabio Feldmann critica a proposta, afirmando que ela ignora princípios fundamentais de prevenção e avaliação ambiental.
Aquecimento global aumenta toxicidade do arroz, elevando arsênio e riscos à saúde. Estudo de Lewis Ziska revela que temperaturas e CO2 elevados intensificam a absorção da toxina, afetando bilhões.
Em 2024, o desmatamento na Mata Atlântica caiu 2% segundo o Atlas e 14% pelo SAD, mas ambientalistas consideram os números ainda insuficientes. A Bahia lidera o desmatamento, com aumento de áreas de matas maduras.
A Câmara dos Deputados pode votar o Projeto de Lei 2.159/2021, que altera o licenciamento ambiental no Brasil, gerando riscos diplomáticos e comprometendo compromissos internacionais. Ambientalistas e empresários alertam sobre os impactos negativos da proposta, que pode prejudicar a imagem do país em eventos globais e afetar a proteção ambiental.
Um novo projeto de energia solar promete aumentar a eficiência em trinta por cento e reduzir custos em vinte por cento, com implementação prevista em diversas cidades até o final do próximo ano. Essa iniciativa surge em um contexto de crescente foco em energias renováveis para combater as mudanças climáticas.
O projeto do novo Centro de Treinamento do Santos, financiado pelo pai do jogador Neymar, ameaça 90 mil m² de vegetação nativa da Mata Atlântica e enfrenta forte oposição de moradores e ONGs. A construção, que não possui licenciamento ambiental, é vista como um retrocesso à preservação do bioma, já que a área é remanescente do Parque Estadual Xixová-Japuí. A resistência da comunidade e a falta de consulta pública levantam preocupações sobre os impactos ambientais.