O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) anunciou R$ 1,65 bilhão para revitalizar bacias hidrográficas, priorizando saneamento e reflorestamento, especialmente nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba.
O Governo Federal, por meio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), anunciou um investimento de R$ 1,65 bilhão em projetos voltados à revitalização de bacias hidrográficas. Essa iniciativa é crucial para garantir o abastecimento de água, a produção agrícola e a preservação ambiental, especialmente em regiões vulneráveis como o semiárido brasileiro.
Nelton Friedrich, diretor do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas do MIDR, destacou que as bacias hidrográficas são áreas onde toda a água da chuva escoa para um ponto comum, geralmente um rio principal. Ele enfatizou a importância de revitalizar essas áreas, recuperar nascentes e conservar o solo para enfrentar a crise hídrica e a degradação dos recursos hídricos.
Os projetos incluem ações de saneamento básico, reflorestamento, conservação do solo e combate à erosão, com foco nas bacias dos rios São Francisco e Parnaíba. Essas medidas visam não apenas a preservação ambiental, mas também o desenvolvimento regional e a inclusão social, aumentando a resiliência das comunidades frente às mudanças climáticas.
As ações são guiadas pelo Plano Nacional de Revitalização de Bacias Hidrográficas (PNRBH), que estabelece diretrizes para a preservação e recuperação dessas áreas. O objetivo é assegurar o uso sustentável dos recursos hídricos e melhorar as condições socioambientais nas regiões beneficiadas.
Friedrich ressaltou que a gestão das águas deve ser descentralizada e participativa, envolvendo a sociedade civil. Ele afirmou que a água é um bem comum e um direito humano essencial, e que a colaboração da população é fundamental para o sucesso das iniciativas de revitalização.
Com o aumento dos investimentos e a participação ativa da sociedade, é possível transformar a realidade das bacias hidrográficas e garantir um futuro mais sustentável. A união em torno de projetos que promovam a conservação e o uso responsável da água pode fazer a diferença na vida de muitas comunidades.
Mariângela Hungria, da Embrapa Soja, será premiada em outubro com o Prêmio Mundial de Alimentação 2025, destacando seu trabalho com microrganismos como fertilizantes em 15 milhões de hectares no Brasil. A pesquisa enfrenta desafios como financiamento instável e desigualdades regionais, mas é crucial para a sustentabilidade agrícola e o futuro do setor, que pode alcançar R$ 45 bilhões até 2032. O apoio governamental e melhores condições de trabalho são essenciais para atrair jovens pesquisadores.
O veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 63 dispositivos do projeto de flexibilização do licenciamento ambiental é celebrado por entidades ambientais, que veem isso como um avanço na proteção do meio ambiente. O governo enviou um novo projeto de lei e uma Medida Provisória para corrigir falhas, mantendo a integridade do licenciamento e evitando a análise em uma única etapa. A pressão da sociedade civil foi crucial para essa decisão, mas a luta continua no Congresso para garantir a efetividade dos vetos.
Durante a cúpula do Brics, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de triplicar energias renováveis e criticou o negacionismo e o unilateralismo que ameaçam o futuro. Ele defendeu a recuperação da OMS e a justiça climática, enfatizando a necessidade de investimentos em saúde global.
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) solicita estudos adicionais e medidas de proteção antes da exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas, destacando a relevância ecológica da região. A Petrobras, com apoio do governo, busca licença ambiental, enquanto ambientalistas se opõem à atividade, que pode impactar ecossistemas sensíveis e modos de vida locais.
Lauren Gropper, após um acidente de moto na Tailândia, fundou a Repurpose, que já eliminou 656 milhões de plásticos com utensílios sustentáveis que se degradam em até 90 dias, gerando impacto ambiental positivo.
Análise da Climate Policy Initiative revela que estados da Amazônia Legal tratam a restauração florestal como obrigação, sem conectar políticas a oportunidades de mercado, como o de carbono. A falta de governança dificulta a implementação integrada das ações necessárias.