O programa Agora Tem Especialistas visa expandir atendimentos no SUS com parcerias da rede privada, disponibilizando R$ 2 bilhões anuais para reduzir filas de espera e aumentar cirurgias em regiões remotas.

O programa Agora Tem Especialistas, que visa expandir os atendimentos no Sistema Único de Saúde (SUS) com a colaboração da rede privada, anunciou a abertura do credenciamento para hospitais e clínicas. Com um investimento de R$ 2 bilhões anuais, a iniciativa busca aumentar a oferta de serviços especializados e reduzir as filas de espera, especialmente em regiões remotas. Os estabelecimentos interessados poderão se inscrever a partir de agosto, permitindo que ofereçam serviços à população atendida pelo SUS.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que a proposta é complementar à rede existente, visando apoiar onde há escassez de profissionais e capacidade instalada. O programa também inclui a realização de mutirões em finais de semana e feriados, além de turnos estendidos nos hospitais públicos. A parceria com a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do Sistema Único de Saúde (AgSUS) e o Grupo Hospitalar Conceição (GHC) é fundamental para a execução das ações.
No próximo sábado, cinco de julho, um mutirão será realizado em 45 hospitais universitários, com a expectativa de realizar quase oito mil atendimentos, incluindo mil cirurgias e 5,5 mil exames. O ministro da Educação, Camilo Santana, ressaltou a importância dos hospitais universitários na otimização do atendimento, enfatizando a urgência em reduzir o tempo de espera para consultas e procedimentos.
O novo modelo de credenciamento possui três modalidades. A primeira destina R$ 2 bilhões anuais para que estados e municípios contratem diretamente serviços de saúde privados. A segunda modalidade, com R$ 2,5 bilhões, visa credenciar serviços privados para atuar nas unidades públicas, aproveitando a capacidade ociosa do SUS. A terceira modalidade destina R$ 1 bilhão para a contratação de carretas móveis que levarão atendimento a regiões desassistidas.
As unidades móveis terão estrutura para realizar consultas, exames e pequenas cirurgias em áreas remotas, como territórios indígenas e quilombolas. A expectativa é que essas carretas realizem até 720 mil cirurgias e 9,4 milhões de exames anualmente, contribuindo para a melhoria do acesso à saúde em locais vulneráveis.
Essas iniciativas são essenciais para enfrentar o gargalo no atendimento especializado, agravado pela pandemia de Covid-19. A união de esforços entre a sociedade civil e o governo pode ser um caminho para garantir que mais pessoas tenham acesso a cuidados de saúde adequados e em tempo hábil, especialmente aquelas que vivem em situações de vulnerabilidade.

O governo Lula lança um Programa Nacional de Segurança de Motociclistas para reduzir mortes no trânsito, com foco em fiscalização e conscientização. Medidas visam proteger os 13.521 motociclistas mortos em 2023.

O Programa Mais Médicos, criado em 2013, já conta com 26,4 mil profissionais, atendendo mais de 67 milhões de brasileiros em 4,5 mil municípios. A maioria dos médicos é brasileira e a iniciativa tem gerado impactos positivos na saúde pública.

O Museu do Jardim Botânico promove o Cine MJB em homenagem ao Dia Internacional dos Povos Indígenas, com a estreia do filme "Mundurukuyü – a floresta das mulheres-peixe" e um bate-papo com os diretores. A sessão ocorrerá no dia 9 de agosto, das 15h às 17h30, com entrada gratuita e 50 vagas disponíveis por ordem de chegada.

O TRF-2 confirmou a indenização de R$ 150 mil a João Florencio Junior, vítima de tortura durante a ditadura, reconhecendo a imprescritibilidade dos crimes de tortura e a responsabilidade do Estado. A decisão reforça a reparação às vítimas e seus familiares.

Mirtes Renata, mãe de Miguel Otávio, busca justiça após a morte do filho, que caiu do 9º andar por negligência da patroa, Sarí Corte Real, que permanece livre. A dor revela o racismo estrutural e a desvalorização da vida de crianças negras.

Maitê Gadelha, médica brasileira, destaca-se no mestrado em Saúde Pública na Universidade de Edimburgo, onde analisa o SUS como modelo global de saúde. Ela propõe que o Brasil ensine ao mundo sobre saúde comunitária e universalidade.