O governo Lula retoma o programa Diversidade na Universidade, destinando R$ 24,8 milhões para 130 cursinhos populares, visando aumentar o acesso de estudantes vulneráveis ao ensino superior. A iniciativa inclui bolsas e materiais didáticos, com planos de expansão e criação de uma Escola Nacional de Cursinhos Populares.
O governo federal, sob a liderança do presidente Lula, anunciou a retomada do programa Diversidade na Universidade em 2023, com o objetivo de aumentar o acesso de estudantes vulneráveis ao ensino superior público. O programa destina R$ 24,8 milhões a 130 cursinhos populares em todo o Brasil, que receberão R$ 163 mil para cada turma, com a possibilidade de atender até 40 alunos. Além do suporte financeiro, os cursinhos também receberão materiais didáticos gratuitos e formação para seus professores.
Os recursos incluem uma bolsa de permanência de pelo menos R$ 200 mensais por aluno, que poderá ser concedida por um período de seis meses, de julho a dezembro. A equipe pedagógica dos cursinhos terá apoio financeiro por sete meses, começando em junho. O foco do programa é atender jovens e adultos em situação de vulnerabilidade social, priorizando estudantes de escolas públicas com renda familiar per capita de até um salário mínimo, além de indígenas, pessoas com deficiência, negras e quilombolas.
O programa Diversidade na Universidade foi criado em 2002, mas não recebeu apoio governamental desde 2007. Em março de 2023, um novo decreto foi editado para regulamentar as regras do programa e reiniciar a iniciativa. Zara Figueiredo, secretária da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), destacou a importância dos cursinhos populares, que, mesmo sem apoio formal, têm contribuído para a inclusão de estudantes no ensino superior.
O investimento de R$ 24,8 milhões visa não apenas apoiar os cursinhos selecionados, mas também expandir o alcance do programa. Zara mencionou que o ministério está buscando espaço orçamentário para atender os 401 cursinhos que se inscreveram, o que poderia triplicar o número de instituições beneficiadas. A criação de uma Escola Nacional de Cursinhos Populares também está nos planos, visando oferecer suporte técnico e pedagógico a iniciativas que não atendem aos critérios exigidos.
A nova escola nacional pretende auxiliar na formação de cursinhos populares, oferecendo assistência técnica para que possam se preparar e concorrer em futuras chamadas. Essa iniciativa é uma resposta a diversas solicitações de grupos que desejam criar ou melhorar seus cursinhos, mas que enfrentam dificuldades administrativas, como a falta de registro formal.
Iniciativas como essa são fundamentais para garantir que jovens em situação de vulnerabilidade tenham acesso ao ensino superior. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar esses projetos e garantir que mais estudantes consigam realizar seus sonhos acadêmicos. A mobilização em torno dessas causas pode transformar a realidade de muitos e promover a inclusão educacional no Brasil.
Cinco plataformas brasileiras oferecem cursos gratuitos e certificados, promovendo a democratização da educação e a qualificação profissional em diversas áreas. Essa iniciativa, impulsionada pela digitalização, amplia o acesso ao conhecimento.
Grupo Boticário abre inscrições para a 5ª edição do Programa Desenvolve, oferecendo cursos gratuitos em tecnologia até 14 de abril de 2025, focando em grupos sub-representados. A expectativa é capacitar 20 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal lançou o projeto Renovatech, oferecendo cursos gratuitos em tecnologia no Gama. A iniciativa visa capacitar jovens e adultos para o mercado.
A Fundação Nilo Coelho oferece 60 cursos gratuitos do ‘Projeto Universo Criativo’ até 5 de maio, focando em jovens em vulnerabilidade social. As formações abrangem diversas áreas.
Em 2024, o Brasil enfrenta um alarmante índice de 29% de analfabetismo funcional, afetando até 12% dos graduados. A evasão escolar e a falta de vagas na Educação de Jovens e Adultos agravam a crise educacional.
Universidade do Distrito Federal anuncia lanchonete com lanches saudáveis no Campus Norte. Após um ano de tramitação, contrato foi assinado e serviços começam em 20 dias úteis.