Ministro dos Transportes, Renan Filho, sugere eliminar aulas em autoescolas para obter a CNH, visando reduzir custos e facilitar o acesso, especialmente para a população de baixa renda. A proposta pode ser implementada sem passar pelo Congresso Nacional.

A obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no Brasil enfrenta desafios significativos, especialmente para a população de baixa renda. O ministro dos Transportes, Renan Filho, propôs uma mudança que pode facilitar o acesso ao documento: a eliminação da obrigatoriedade de aulas em autoescolas. Essa medida permitiria que os candidatos estudassem de forma independente, reduzindo os custos envolvidos no processo de habilitação.
Atualmente, o custo médio para obter a CNH é de R$ 3.216, sendo que 77% desse valor é gasto em autoescolas. A proposta do ministro não requer aprovação do Congresso Nacional, pois pode ser implementada por meio de uma resolução do Conselho Nacional de Trânsito. Com isso, a exigência de 45 horas de aulas teóricas e 20 horas de aulas práticas em centros de formação de condutores (CFCs) seria eliminada.
As provas teórica e prática continuariam a ser obrigatórias. O candidato teria a opção de estudar em CFCs, por meio de ensino a distância, em escolas públicas dos Detrans ou em formato digital gratuito oferecido pela Secretaria Nacional de Trânsito. Para a prova prática, seria possível contratar um instrutor autônomo ou realizar a prova diretamente, caso o candidato se sinta preparado.
Uma pesquisa encomendada pela Presidência revelou que 42% das pessoas acima de dezoito anos não possuem CNH, e para 32% delas, o alto custo é o principal motivo. Entre os condutores, 12% não estão habilitados. A situação é preocupante, pois dirigir pode aumentar as oportunidades de emprego, especialmente para os mais vulneráveis economicamente.
Exemplos internacionais mostram que a flexibilização das exigências pode ser benéfica. No Reino Unido e no Japão, é possível realizar a prova prática sem instrução formal. Na França, o custo para obter a permissão de dirigir caiu pela metade desde que as aulas em autoescolas deixaram de ser obrigatórias em 2015. Essas evidências devem ser consideradas pelo governo brasileiro ao avaliar a proposta.
A proposta de Renan Filho representa uma oportunidade de democratizar o acesso à CNH, especialmente para aqueles que enfrentam dificuldades financeiras. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem facilitar a mobilidade e a empregabilidade dos cidadãos. Projetos que promovam a inclusão e o acesso à educação para a habilitação devem ser incentivados e apoiados por todos.

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados avança na aprovação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), focando em metas realistas e governança colaborativa para combater desigualdades. O novo plano busca erradicar a aprendizagem abaixo do básico e promover uma educação adaptada às necessidades atuais.

Recife realizou a 29ª edição do Festival Cine PE, destacando lançamentos literários que celebram jovens de baixa renda que alcançaram sucesso por meio da educação. O evento reforça a importância do ensino como motor de ascensão social.

Curso gratuito sobre fundamentos da IA da plataforma Eu Capacito, com certificação IBM, visa capacitar trabalhadores. Inscrições até 28 de abril; aulas começam em 5 de maio.

O empreendedor catarinense Mohamad Abou Wadi, conhecido como Moha, transforma a educação em saúde no Brasil com o Grupo Kefraya, que recebeu investimentos e planeja expansão internacional até 2026.

Descomplica e TIM lançam curso gratuito de Inteligência Artificial, visando inclusão digital e empregabilidade. Eventos como a Bienal do Livro e a imersão em Liderança de Alta Performance também marcam o cenário atual.

O Ministério da Educação (MEC) iniciou o depósito da quinta parcela do programa Pé-de-Meia, concedendo R$ 200 a estudantes do ensino médio da rede pública que atendem aos critérios de frequência e inscrição no CadÚnico.