Estudo recente destaca a escovação dental noturna como essencial na prevenção de doenças cardiovasculares, evidenciando a doença periodontal como um risco significativo. A pesquisa envolveu 1.675 participantes e reforça a importância da higiene bucal.
Um estudo recente publicado na Scientific Reports analisou a relação entre hábitos de higiene bucal e o risco de doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral (AVC), em indivíduos com 20 anos ou mais. Os pesquisadores focaram na escovação dental, especialmente à noite, como um fator crucial para a prevenção de problemas cardíacos. A pesquisa envolveu mil seiscentos e setenta e cinco participantes, divididos em quatro grupos com diferentes hábitos de escovação.
Os grupos foram organizados da seguinte forma: o primeiro grupo escovava os dentes duas vezes ao dia, o segundo apenas à noite, o terceiro somente ao acordar e o quarto não escovava os dentes. Os pesquisadores consideraram variáveis como idade, sexo e histórico de tabagismo, além de revisar registros odontológicos e médicos dos participantes. O estudo durou quase três anos e buscou confirmar achados de pesquisas anteriores que associavam a saúde bucal a diversas doenças.
A principal descoberta do estudo foi que a doença periodontal, uma inflamação grave das gengivas causada pela má higiene bucal, é um fator de risco significativo para eventos cardiovasculares. Essa condição pode levar a complicações sérias, como infarto e AVC, além de causar a deterioração dental. Os resultados reforçam a ideia de que escovar os dentes à noite é ainda mais importante do que fazê-lo pela manhã.
Os pesquisadores destacaram que, embora a escovação matinal seja necessária, a prática noturna é essencial para a saúde cardiovascular. A falta de cuidados adequados pode resultar em hospitalizações por insuficiência cardíaca, arritmias e outras condições relacionadas ao coração. A pesquisa enfatiza a importância de hábitos de higiene bucal para a saúde geral.
Além disso, o estudo sugere que a conscientização sobre a saúde bucal deve ser ampliada, especialmente em relação ao impacto que ela pode ter em doenças sistêmicas. A educação sobre a escovação adequada e a frequência necessária pode ajudar a prevenir problemas mais graves no futuro.
Nessa perspectiva, iniciativas que promovam a saúde bucal e a prevenção de doenças cardiovasculares são fundamentais. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visem a conscientização e a educação em saúde, beneficiando aqueles que mais precisam de cuidados e informações sobre a importância da higiene bucal.
Estudo da Universidade de Edimburgo revela que mudanças na dieta, como a eliminação de glúten e laticínios, podem aliviar sintomas da endometriose, com 45% das participantes relatando melhora significativa. Médicos destacam a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento.
No Distrito Federal, foram registrados 23 casos do sorotipo 3 da dengue em 2024, levando a Secretaria de Saúde a intensificar ações de combate, incluindo um novo inseticida e aumento no número de agentes de saúde.
Boletim da Fiocruz revela aumento contínuo de hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil, especialmente entre crianças e idosos, com exceção de Tocantins, que apresenta queda significativa.
Caminhar sete mil passos diários reduz riscos de morte precoce e doenças graves, segundo pesquisa com 160 mil pessoas publicada no "Lancet Public Health". A meta de dez mil passos, originada de marketing, pode ser substituída por essa nova recomendação mais acessível.
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A morte da cantora Karen Silva, ex-participante do The Voice Kids, aos 17 anos, destaca o aumento alarmante de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) em jovens. O AVC hemorrágico, que representa 15% dos casos, é o mais letal. Estudos recentes mostram que a incidência global de AVC em pessoas com menos de 70 anos cresceu 14,8%, com 18% dos casos no Brasil afetando jovens entre 18 e 45 anos. Fatores de risco incluem hipertensão, diabetes e sedentarismo, além de questões genéticas.