O Instituto Butantan avança no desenvolvimento de uma vacina contra a gripe aviária H5N8, já autorizada para estudos clínicos, visando uma resposta rápida a surtos. A vacina, que gera anticorpos em duas doses, é uma preparação pré-pandêmica, com potencial de produção rápida de um milhão de doses em sessenta dias.

O Instituto Butantan anunciou o avanço no desenvolvimento de uma vacina contra a gripe aviária H5N8, já autorizada para estudos clínicos. A pesquisa, publicada na revista Vaccines, apresenta análises iniciais com diferentes grupos genéticos do vírus, visando identificar a melhor resposta imunológica. A linhagem escolhida, a influenza A (H5N8/Astrakhan), demonstrou eficácia em gerar anticorpos em um regime de duas doses, essencial para enfrentar a alta letalidade do vírus.
A gestora médica de Desenvolvimento Clínico do Butantan, Carolina Barbieri, destacou que o H5N8 é desafiador, pois provoca uma resposta imune reduzida em pessoas infectadas. A vacina, portanto, requer duas doses e um adjuvante, que potencializa a resposta imunológica. Este desenvolvimento é considerado um marco, pois é uma candidata "pré-pandêmica", criada antes da circulação do vírus entre a população.
O Instituto se compromete a acelerar o processo de desenvolvimento, mantendo rigor regulatório. Os estudos serão realizados com a população saudável, sem focar em áreas com surtos de gripe aviária. Serão cinco centros de pesquisa em Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco, escolhidos pela expertise em vacinas. A vacina utiliza a mesma plataforma da vacina da gripe humana, produzida em ovos embrionados.
Paulo Lee Ho, principal autor do estudo, afirmou que, se necessário, seria possível produzir um milhão de doses da vacina em aproximadamente sessenta dias após a conclusão dos ensaios clínicos. O Butantan também se preparou para produzir um adjuvante, criando um estoque estratégico até o final do ano, o que demonstra a agilidade da instituição em situações pandêmicas.
A virologista Viviane Botosso ressaltou que a vacina escolhida está alinhada com o vírus que circula nas Américas, aumentando a chance de sucesso na imunização. O Instituto Butantan, com sua infraestrutura e equipe treinada, está pronto para responder rapidamente a uma possível pandemia, refletindo o aprendizado adquirido nos últimos anos no manejo de vacinas para influenza.
Neste contexto, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a prevenção e o desenvolvimento de vacinas. Projetos como esse devem ser estimulados, pois a colaboração pode fazer a diferença na luta contra doenças emergentes e na proteção da saúde pública.

O Ministério da Saúde disponibilizou 74 mil doses de vacinas contra o sarampo para o 'Dia D' em Tocantins, em resposta a 17 casos registrados em Campos Lindos. A vacinação é essencial para controlar a disseminação da doença.
O Ministério da Saúde lançou a Sala de Situação Nacional para monitorar infecções respiratórias e Influenza Aviária, visando ações coordenadas de vigilância e prevenção em todo o país. A medida surge em resposta ao aumento de casos de infecções virais e focos ativos da doença em aves, promovendo articulação entre áreas técnicas e parceiros estratégicos.

Estudo revela que a expectativa de vida de pacientes com doença falciforme no Brasil é de 65,7 anos, 10 anos abaixo da média nacional, com infecções como principal causa de morte. A sobrecarga de ferro é um preditor significativo de mortalidade.

O Hospital Municipal Infantil Menino Jesus, em São Paulo, modernizou sua ala de internação com uma reforma de R$ 7,6 milhões, financiada por recursos recuperados de corrupção. A iniciativa visa melhorar o atendimento pediátrico e reforçar o combate à corrupção.

Débora Porto, influenciadora brasileira, enfrenta discriminação em aplicativos de namoro devido ao lipedema. Ela busca conscientizar sobre a condição e se prepara para cirurgia.

O programa "O câncer não espera. O GDF também não" reduziu o tempo de espera para consultas oncológicas de 75 para 51 dias e aumentou a capacidade de atendimento no Hospital Regional de Taguatinga. O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, destacou a importância do diagnóstico precoce e do tratamento ágil, prevendo a normalização da lista de espera em três meses.