Hospitais privados e filantrópicos poderão atender pacientes do SUS em troca de abatimento de dívidas tributárias, visando reduzir filas de espera. O programa "Agora tem Especialistas" inicia em agosto, com limite de R$ 2 bilhões por ano a partir de 2026.
Hospitais privados e filantrópicos poderão oferecer atendimento especializado a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em troca de abatimento de dívidas tributárias com o governo federal. O programa, denominado "Agora tem Especialistas", visa reduzir as longas filas de espera, que se intensificaram após a pandemia de Covid-19. Os primeiros atendimentos devem ocorrer a partir de agosto deste ano, conforme anunciado em cerimônia com os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Fazenda, Fernando Haddad.
As instituições que não possuem dívidas poderão receber créditos tributários, limitados a R$ 750 milhões por ano. O abatimento de dívidas, que será implementado a partir de 2026, terá um teto de R$ 2 bilhões anuais, incluindo o uso de créditos tributários. As empresas interessadas poderão cadastrar seus valores em 2025, com a possibilidade de abatê-los no ano seguinte.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que essa iniciativa é uma ferramenta importante para enfrentar o problema das filas de atendimento no SUS, que se tornaram ainda mais complexas devido ao represamento de cirurgias e atendimentos durante a pandemia. Ele ressaltou que a dimensão exata das filas é difícil de mensurar, mas a necessidade de ação é urgente.
Fernando Haddad, ministro da Fazenda, informou que existem mais de três mil quinhentos hospitais e entidades filantrópicas com dívidas que somam cerca de R$ 34 bilhões com o governo federal. A nova medida permitirá que esses débitos sejam parcelados, oferecendo uma alternativa para as instituições que enfrentam dificuldades financeiras.
O programa "Agora tem Especialistas" foi lançado em maio e busca integrar o setor privado ao SUS de forma a melhorar o acesso à saúde. A expectativa é que essa colaboração ajude a aliviar a pressão sobre o sistema público, beneficiando milhares de pacientes que aguardam por atendimentos especializados.
Nessa situação, a união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a saúde pública. Projetos que promovam a colaboração entre setores podem ser a chave para transformar a realidade de muitos que dependem do SUS para cuidados essenciais.
Preta Gil inicia nova fase de tratamento oncológico em Washington, após ser aprovada para terapias inovadoras, buscando alternativas mais eficazes que as do Brasil. A artista, diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023, busca novas opções após a quimioterapia local não ter sido satisfatória.
Maio é o mês de conscientização sobre alergias, destacando a importância do diagnóstico e tratamento. O Serviço de Alergia do Hospital de Base do DF atende 300 adultos semanalmente, com espera quase zero.
I Oficina Nacional Mais Vida no Trabalho debateu prevenção de acidentes laborais no Brasil, com foco na saúde do trabalhador e ações do Programa Nacional de Prevenção.
Neste sábado (10), mais de cem Unidades Básicas de Saúde no Distrito Federal foram mobilizadas para o Dia D de vacinação contra a gripe, destacando a importância da imunização para a saúde pública. O secretário de Saúde do DF, Juracy Cavalcante, e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, enfatizaram que a vacinação é essencial para reduzir complicações respiratórias e salvar vidas. A campanha abrange grupos prioritários, incluindo crianças, idosos e gestantes, e outros imunizantes também estarão disponíveis.
O Cehub e o laboratório Genun promovem palestra sobre novas diretrizes de rastreamento do câncer de colo do útero, substituindo o Papanicolau pelo teste molecular de PCR para HPV. O evento, gratuito e presencial, ocorrerá em 26 de junho, com o biomédico Marco Antônio Zonta, especialista em doenças infecciosas. A nova abordagem permite diagnósticos mais precoces e precisos, visando reduzir a mortalidade por câncer entre mulheres no Brasil, onde são esperados mais de 17 mil novos casos em 2025. As inscrições estão abertas até 25 de junho.
Vacina contra Chikungunya é aprovada pela Anvisa e pode ser incorporada ao SUS. O Ministério da Saúde, liderado por Alexandre Padilha, busca fortalecer o combate à doença, que já registrou 68,1 mil casos no Brasil.