I Curso de Monitoria e Manejo Conservacionista de Quelônios Aquáticos capacitou 48 participantes de 20 comunidades em Itapuru, fortalecendo a conservação da fauna na Amazônia. O evento, promovido pelo Programa Quelônios da Amazônia, destaca a importância do conhecimento local e da educação ambiental para proteger espécies ameaçadas.

Manaus/AM (19 de agosto de 2025) – A comunidade de Itapuru, na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu Purus, no município de Beruri (AM), sediou o I Curso de Monitoria e Manejo Conservacionista de Quelônios Aquáticos Amazônicos, realizado entre 10 e 15 de agosto. A capacitação, promovida pelo Programa Quelônios da Amazônia (PQA), contou com o apoio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Amazonas (Sema/AM) e da Associação dos Moradores e Usuários da RDS Piagaçu Purus (AMEPP).
O curso reuniu 48 participantes de 20 comunidades locais e uma unidade da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). As atividades incluíram aulas teóricas e práticas sobre a conservação dos quelônios aquáticos, proteção da fauna, recursos naturais e educação ambiental. Os temas abordados incluíram o histórico do PQA, ecologia, manejo de quelônios, legislação ambiental e vigilância comunitária.
O superintendente do Ibama no Amazonas, Joel Araújo, ressaltou que a capacitação fortalece o protagonismo local na gestão sustentável dos recursos naturais. Ele afirmou que a formação de comunitários engajados em ações de proteção ambiental é fundamental para a conservação. A coordenadora regional do PQA no Amazonas, Mayara Moraes, destacou a importância da união entre ciência e conhecimento tradicional para a proteção das espécies.
O curso também incluiu uma palestra para estudantes da escola municipal do vilarejo, ministrada pela coordenadora nacional do PQA, Edelin Ribas. Os alunos assistiram a um filme institucional e participaram de um concurso de desenho sobre quelônios, promovido pela educadora ambiental Emídia Naiana Seixas. Essas atividades visam sensibilizar as novas gerações sobre a importância da conservação.
O Programa Quelônios da Amazônia, criado em 1979, é o maior projeto de conservação de fauna em vida livre do mundo, focando na proteção de três espécies de tartarugas. Desde sua criação, o PQA já liberou mais de 100 milhões de filhotes, contribuindo significativamente para a preservação das tartarugas na Amazônia Legal.
Com a crescente ameaça de extinção de algumas espécies devido à caça ilegal e poluição, a proteção dos quelônios é vital para a biodiversidade. A união de esforços entre as comunidades e iniciativas de conservação é essencial para garantir um futuro sustentável. Projetos como esse merecem apoio da sociedade civil, pois a colaboração pode fazer a diferença na proteção dos ecossistemas e na preservação das tradições locais.

Ministério Público do Ceará suspendeu contrato de concessão no Parque Nacional de Jericoacoara por falta de estudos ambientais, enquanto ICMBio defende que não são necessárias licenças para as obras. A decisão visa evitar danos ao meio ambiente e responde a preocupações da comunidade local sobre os impactos da exploração turística. A concessionária, Urbia Cataratas Jericoacoara S.A., argumenta que as intervenções são autorizadas, mas a situação permanece indefinida até que as licenças sejam obtidas.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou a recente aprovação do projeto de lei que altera o licenciamento ambiental, destacando riscos e a falta de aprendizado com desastres passados. A proposta, que tramita há mais de 20 anos, agora segue para a Câmara dos Deputados.

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) lançou uma operação emergencial com drone pulverizador para combater a infestação de moscas no Aterro Sanitário Ouro Verde. A ação visa desinsetizar a área e melhorar a saúde pública, respondendo às reclamações dos moradores. A secretária Andréa Vulcanis enfatizou a urgência da medida, destacando o compromisso da pasta em restaurar a dignidade e qualidade de vida da população local.

A poluição plástica no Brasil, com 3,4 milhões de toneladas geradas anualmente e apenas 13% recicladas, demanda uma resposta urgente. A economia circular pode transformar resíduos em recursos, gerando empregos e inclusão social, mas requer políticas públicas e investimentos adequados.

Estudo do MapBiomas revela que o Brasil desmatou 13% de seu território nas últimas quatro décadas, com a Amazônia perdendo 52,1 milhões de hectares, principalmente devido à pecuária. Essa devastação impacta a biodiversidade e os recursos hídricos.

O Ministério Público Federal (MPF) pediu a suspensão das obras da empresa Urbia no Parque Nacional de Jericoacoara, alegando danos ambientais e falta de licenciamento. A expectativa é que o tribunal acolha a solicitação.