Ibama autoriza testes de vazamento em Oiapoque, mas licença para perfuração na Margem Equatorial ainda não foi concedida. Petrobras afirma ter atendido exigências de segurança, mas debate sobre riscos ambientais persiste.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou a realização de testes no centro de Oiapoque, focados na resposta a vazamentos na Margem Equatorial. A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou que a empresa atendeu às exigências do Ibama para aumentar a segurança na produção, embora a licença para perfuração ainda não tenha sido concedida.
O centro de despetrolização da fauna, localizado em Oiapoque, é considerado pela Petrobras como o melhor do mundo e foi construído a pedido da atual gestão do Ibama. Contudo, essa autorização não representa a licença para a exploração de petróleo na região. O que está sendo solicitado é a licença para realizar furos de pesquisa.
Vale lembrar que essa licença já foi negada anteriormente, a primeira vez durante o governo de Michel Temer, o que demonstra que as exigências atuais do Ibama não têm caráter ideológico. O instituto justificou a demora na liberação dos trabalhos devido à fragilidade do plano para conter possíveis acidentes.
A Petrobras inicialmente planejava um centro de atendimento à fauna em Belém, mas o Ibama considerou essa localização muito distante do ponto de exploração. A empresa, então, construiu o centro em Oiapoque e limpou a sonda para simulações e testes, mas ainda aguarda a licença para a primeira perfuração de pesquisa.
Embora a autorização recente represente um avanço, a Petrobras reconhece que ainda há um longo caminho até a exploração do petróleo na região. A empresa argumenta que o debate foi influenciado pela expressão “Foz do Amazonas”, ressaltando que a área de pesquisa está mais próxima de Oiapoque do que da foz do rio, que está a cerca de quinhentos quilômetros de distância.
A pressão política por parte de todas as correntes do Amapá tem aumentado, uma vez que a região, próxima à Guiana, busca se beneficiar economicamente com a exploração de petróleo. No entanto, a perspectiva de royalties não deve ser o único critério para a exploração. É essencial considerar a preservação da biodiversidade da Amazônia. A união da sociedade pode ser fundamental para garantir que a riqueza natural da região seja protegida.

A barragem Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB), foi inaugurada com investimento de R$ 34 milhões, beneficiando mais de 83 mil pessoas e promovendo segurança hídrica na região. A obra, parte do Projeto de Integração do São Francisco, traz esperança para a agricultura e a pesca local.

Uma onça-pintada foi avistada em um condomínio de luxo em Ji-Paraná, levando autoridades a mobilizarem uma força-tarefa para proteger o animal e a população local. O Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) está atuando para monitorar a situação e resgatar filhotes em cativeiro.

Estudo do IGc-USP e do Inpe alerta que a recarga dos aquíferos brasileiros pode cair drasticamente até 2100, especialmente no Sudeste e Sul, devido à crise climática. A pesquisa sugere a recarga manejada como solução.

Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil enfrentam um veranico, elevando as temperaturas em até 5ºC e aumentando o risco de queimadas. O fenômeno deve durar até segunda-feira (25), impactando a qualidade do ar.

Pesquisadores descobriram um jequitibá-rosa de 65 metros na Reserva Biológica Mata Escura, em Minas Gerais, destacando a importância da conservação para a biodiversidade. A tecnologia foi essencial para essa descoberta.

Cidades da Amazônia têm as piores taxas de arborização urbana do Brasil, segundo o Censo 2022 do IBGE. Enquanto estados do agronegócio, como Mato Grosso do Sul, se destacam positivamente, a pesquisa revela que apenas 10,7% do Acre e 13,7% do Amazonas vivem em ruas com mais de cinco árvores.