Ibama intercepta embarcação irregular em Itajaí durante a Operação Mugil, multando o proprietário em R$ 5,3 mil e suspendendo a atividade pesqueira até regularização no Programa Nacional de Rastreamento.

Itajaí/SC (11 de julho de 2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) interceptou, no dia 8, uma embarcação pesqueira irregular em Itajaí, durante a Operação Mugil, que visa proteger a tainha (Mugil liza) em seu período reprodutivo. A inspeção ocorreu enquanto a embarcação estava sendo abastecida e revelou que o barco tinha comprimento superior a 15 metros, o que requer adesão ao Programa Nacional de Rastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS).
Os agentes do Ibama acompanharam a tripulação até a Delegacia da Capitania dos Portos de Itajaí, onde foi confirmado que a embarcação havia passado por reformas que aumentaram seu comprimento, mas essa alteração não estava registrada na documentação oficial. Em decorrência dessa infração, o proprietário foi notificado para apresentar a comprovação de adesão ao PREPS e a embarcação foi mantida em porto até que a regularização fosse efetuada.
Além da suspensão da atividade pesqueira, o Ibama aplicou uma multa de R$ 5,3 mil ao proprietário, com base no artigo 37 do Decreto n.º 6.514/2008. A penalidade foi imposta por exercício da pesca, na modalidade cerco, sem licença válida, devido à alteração da estrutura da embarcação sem a devida regularização junto à autoridade competente e sem adesão ao sistema PREPS.
O Instituto também lavrou um Termo de Suspensão de Atividade, que condiciona a retomada da pesca à regularização junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e à Autoridade Marítima. As investigações continuarão com a análise de documentos e a elaboração de laudos técnicos, que serão enviados às autoridades competentes.
O responsável pela embarcação poderá ser enquadrado na Lei n.º 9.605/1998, que trata sobre crimes ambientais, dependendo das conclusões da apuração. A ação do Ibama é um exemplo da importância da fiscalização para a proteção das espécies durante seu período reprodutivo e para a gestão sustentável dos recursos pesqueiros.
Nessa situação, a união da sociedade pode fazer a diferença na proteção do meio ambiente e na promoção de práticas pesqueiras sustentáveis. Projetos que visem a conscientização e a regularização das atividades pesqueiras devem ser estimulados, garantindo a preservação dos recursos naturais para as futuras gerações.

Uma emenda ao projeto de lei 2159/2021 foi aprovada no Senado, facilitando o desmatamento na Mata Atlântica ao revogar exigências do Ibama e permitir que municípios autorizem desmate sem estrutura adequada. O Ministério do Meio Ambiente e ONGs consideram a proposta inconstitucional e temem que ela aumente a destruição do bioma.

A SP Climate Week, de 4 a 8 de agosto em São Paulo, reunirá líderes e especialistas para discutir bioeconomia e soluções sustentáveis, visando uma economia de baixo carbono. O evento, organizado pelo Itaú e Cubo, contará com mais de 260 empresas e 100 palestrantes, incluindo Ana Toni e cacique Raoni, promovendo um diálogo inclusivo sobre práticas ambientais e financiamento climático.
A nova lei de licenciamento ambiental no Brasil enfrenta críticas severas, com a relatora da ONU, Astrid Puentes Riaño, alertando sobre retrocessos na proteção ambiental e direitos humanos. O presidente Lula pode vetar partes do projeto antes da COP30.

O consórcio Genômica da Biodiversidade Brasileira sequenciou 23 genomas completos, destacando a bioeconomia como motor de desenvolvimento sustentável no Brasil. A união entre ciência e indústria é crucial para a Amazônia.

Fim do fenômeno La Niña foi declarado pela NOAA, com 38% de chance de retorno. Espera-se clima instável no Brasil, com chuvas irregulares e diminuição nas precipitações no Norte e Nordeste.

A Câmara aprovou o projeto de lei 2.159/2021, que flexibiliza o licenciamento ambiental, permitindo autodeclaração por empreendedores e gerando preocupações sobre impactos ambientais. Ambientalistas alertam para um retrocesso na proteção ambiental.