Influenciadora é multada em R$ 10 mil por manter jaguatirica em cativeiro. Luciene Candido, com 149 mil seguidores, teve animal resgatado pelo Ibama.

Agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram o resgate de uma jaguatirica em uma propriedade em Uruará, no Pará. O animal estava em cativeiro ilegal e sua imagem era explorada pela influenciadora digital Luciene Candido, que possui 149 mil seguidores no Instagram. O resgate ocorreu após uma denúncia e a jaguatirica foi encontrada em condições precárias, apresentando desnutrição e problemas de saúde.
Durante a operação, a jaguatirica foi localizada em cima de um guarda-roupa, em um quarto da casa da influenciadora. O animal foi levado a um Centro de Triagem de Animais Silvestres, onde recebe atendimento especializado. Segundo o Ibama, a jaguatirica apresenta problemas na pelagem, infestação por parasitas e lesões, possivelmente decorrentes de uma alimentação inadequada e falta de cuidados.
Luciene Candido foi autuada pelo Ibama com multas que totalizam R$ 10 mil, com base na Lei de Crimes Ambientais, que proíbe a posse e exploração de animais silvestres sem autorização. Além disso, ela foi notificada a remover as imagens do animal de suas redes sociais, mas o conteúdo ainda estava disponível até a última atualização.
A jaguatirica passará por uma série de exames clínicos e laboratoriais, além de um processo de reabilitação. A coordenadora de Conservação da Fauna do Ibama, Juliana Junqueira, destacou que a exposição a animais domésticos e a alimentação inadequada comprometeram a saúde do felino. O objetivo é reintroduzir o animal na natureza após sua recuperação.
O superintendente do Ibama no Pará, Alex Lacerda de Souza, reforçou a importância de manter animais silvestres em seu habitat natural, longe do contato com humanos e animais domésticos, para garantir a conservação das espécies. O caso levanta questões sobre a responsabilidade de influenciadores digitais na promoção de práticas que respeitem a fauna e a flora.
Essa situação evidencia a necessidade de apoio a iniciativas que promovam a proteção da vida selvagem e a conscientização sobre a importância da preservação ambiental. A união da sociedade pode ser fundamental para garantir que casos como esse não se repitam, incentivando ações que visem a recuperação e proteção de animais silvestres.

Oito araras-vermelhas resgatadas do tráfico em Guararema (SP) foram soltas no Parque das Aves, após seis meses de reabilitação em São Paulo, promovendo a conservação da espécie.

Scooby, cão resgatado em Fortaleza, foi adotado após tratamento e indenização. Após mais de duas semanas de cuidados, Scooby, que enfrentou maus-tratos, agora vive com sua nova tutora, Stefani Rodrigues, fundadora da ONG Anjos da Proteção Animal. A Justiça aceitou um pedido de indenização por dano moral em nome do cão contra sua ex-tutora, que poderá ser condenada a até cinco anos de prisão.

Kenya, a última elefanta em cativeiro da Argentina, chegou ao Santuário de Elefantes Brasil, onde foi recebida com frutas e água de coco, após um longo processo de adaptação. A elefanta, que estava no Ecoparque de Mendoza desde 1984, agora se junta a outros seis elefantes no santuário, incluindo Pupy, que chegou em abril. A equipe do santuário destacou que Kenya está bem e já tomou sua primeira água de coco, simbolizando sua nova vida no Brasil.

Projeto Adote um Animal resgata e reabilita equinos abandonados, com 200 adoções em um ano e nova subsecretaria para ampliar ações de proteção no DF.

Tunico, um cão resgatado em Brasília, viralizou ao segurar seu nebulizador, acumulando mais de 46 milhões de visualizações. Sua tutora, Aryane Andrade, compartilhou a emocionante recuperação do animal, que enfrentou sérios problemas de saúde.

Tribunal de Justiça do Distrito Federal impede eutanásia de cadela com leishmaniose visceral, garantindo tratamento sob supervisão veterinária. A saúde do animal será monitorada com relatórios periódicos.