Estudo revela que 80% dos brasileiros valorizam a manufatura, mas 33% citam salários baixos como barreira. A 3M investe em formação de jovens para suprir a demanda por mão de obra qualificada.
A indústria brasileira enfrenta desafios significativos, como a desindustrialização e a falta de interesse dos jovens por carreiras na manufatura. Um estudo recente, realizado pela Morning Consult a pedido da 3M, revela que oitenta por cento dos brasileiros consideram a manufatura benéfica, mas um terço dos entrevistados aponta os baixos salários como um obstáculo para recomendar essa área a jovens em início de carreira. Apesar disso, a maioria dos participantes respeita os profissionais do setor.
O levantamento, que ouviu mil e noventa brasileiros entre três e doze de dezembro de dois mil e vinte e quatro, mostra que sessenta e um por cento acreditam que o governo tem interesse em promover empregos na indústria. Além disso, setenta e oito por cento expressam preocupação com a substituição de trabalhadores por automação e robôs, enquanto oitenta e seis por cento desejam mais oportunidades de aprendizado na área.
Os dados indicam que a geração mais velha, como a Geração X, é mais propensa a recomendar empregos na manufatura (oitenta e seis por cento) em comparação com os Millennials (setenta e nove por cento) e a Geração Z (setenta e seis por cento). A pesquisa também revela que oitenta por cento dos entrevistados veem a manufatura como um benefício para a economia local e setenta e nove por cento acreditam que a força de trabalho precisa de mais trabalhadores qualificados nesse setor.
A 3M, que mantém o programa Formare em parceria com a Fundação Iochpe, investe há mais de trinta anos na formação de jovens para suprir a demanda por mão de obra qualificada. Durante um debate sobre o futuro do trabalho, especialistas destacaram a importância de revisar o currículo escolar para incluir competências socioemocionais, além de habilidades técnicas, em resposta às mudanças rápidas no mercado de trabalho.
Cláudio Anjos, CEO da Fundação Iochpe, mencionou que as competências socioemocionais, como empatia e colaboração, serão cada vez mais valorizadas. Luciano Reyes, gerente de tecnologia em manufatura da 3M, ressaltou a necessidade de equilibrar habilidades técnicas e interpessoais, destacando que o laboratório digital de Sumaré é um modelo global de inovação.
O futuro da indústria no Brasil depende da formação de talentos preparados para um mercado em constante transformação. Projetos que visam a inclusão e a capacitação de jovens devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem contribuir significativamente para a revitalização do setor e a criação de novas oportunidades de emprego.
Adhemar Ferreira da Silva, ícone do esporte e da luta antirracista, foi homenageado com um mural na Escola Municipal João de Camargo, em São Cristóvão, envolvendo a comunidade local. A iniciativa, fruto da parceria entre a Maratona do Rio e o projeto Negro Muro, retrata momentos marcantes da trajetória do atleta, que foi o primeiro bicampeão olímpico brasileiro e adido cultural do Brasil.
O governador Cláudio Castro lançou o programa "Empregos Azuis", que pretende capacitar de 8 a 10 mil profissionais para a economia azul até 2026, com cursos iniciais em áreas como taifeiro e operador de empilhadeira. A iniciativa, que conta com parcerias de municípios e instituições, visa impulsionar o setor marítimo e portuário no estado.
Ana Maria Gonçalves é eleita a primeira imortal negra da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 33 com 30 votos. A autora de "Um Defeito de Cor" representa um avanço na diversidade da ABL.
O Ministério da Saúde anunciou um aumento de 55% na inserção de DIUs na atenção primária, passando de 52 mil em 2022 para 80,3 mil em 2024, visando melhorar o acesso a métodos contraceptivos. A falta de capacitação e resistência cultural ainda dificultam a adesão ao método.
Ana Maria Gonçalves, autora de "Um Defeito de Cor", é a primeira mulher negra a ingressar na Academia Brasileira de Letras em 127 anos e busca aumentar a representatividade. Ela participará de um debate no Itaú Cultural sobre "Estudos Africanos de Gênero".
Instituto Reação, fundado por Flávio Canto, completa 22 anos com reestruturação e reforma na Rocinha, ampliando atendimento e atividades para formar transformadores sociais.