O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) firmaram um acordo para criar um substituto ósseo com nanotecnologia, visando acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave. Essa parceria une a experiência clínica do INTO à expertise do CBPF, prometendo reduzir o tempo de recuperação de mais de um ano para três a quatro meses, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
O Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), vinculado ao Ministério da Saúde, e o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, firmaram um acordo de cooperação técnica. O objetivo é desenvolver um substituto ósseo inovador utilizando nanotecnologia, que visa acelerar a recuperação de pacientes com perda óssea grave atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A parceria entre INTO e CBPF combina a experiência clínica do INTO com a expertise do CBPF em física e desenvolvimento de materiais. Essa união busca criar soluções tecnológicas que transformem o tratamento de fraturas complexas, infecções e tumores ósseos que exigem reconstrução óssea.
Um dos principais focos do projeto é a utilização da hidroxiapatita, um mineral que compõe a estrutura dos ossos humanos. A proposta é formular um compósito com nanotecnologia que substitua o tecido ósseo perdido e estimule uma regeneração mais rápida e eficiente.
Atualmente, as reconstruções ósseas complexas são realizadas com fixadores externos e transporte ósseo gradual, um processo que pode levar mais de um ano. Com o novo método, esse tempo pode ser reduzido para três a quatro meses, melhorando significativamente a qualidade de vida dos pacientes.
O ortopedista João Matheus Guimarães, chefe da Coordenação de Ensino, Pesquisa e Inovação do INTO, destaca que a proposta visa eliminar a necessidade do uso prolongado de fixadores externos. André Linhares, coordenador do Laboratório de Biomateriais do CBPF, considera a formalização do convênio um marco significativo, fortalecendo o trabalho científico e tecnológico ao agregar a visão clínica do INTO.
Com a formalização do acordo, o INTO se integra à Rede Brasileira de Nanotecnologia, que visa impulsionar a nanotecnologia no país. Projetos como esse devem ser estimulados pela sociedade civil, pois podem trazer avanços significativos na recuperação de pacientes e na inovação em tratamentos médicos.
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