A insuficiência tricúspide, uma condição cardíaca frequentemente negligenciada, foi debatida em congresso, revelando sua gravidade e a falta de tratamentos disponíveis no SUS. Especialistas alertam para os riscos de complicações severas.

A insuficiência tricúspide é uma condição cardíaca frequentemente subestimada, que afeta a válvula tricúspide e carece de uma política pública de tratamento eficaz no Brasil. Recentemente, o tema foi abordado no Congresso Internacional de Cardiologia da Rede D'Or, onde especialistas destacaram a gravidade da doença e os sintomas que podem surgir se não houver intervenção. A condição, mais comum em pacientes idosos, pode levar a limitações severas nas atividades diárias, como andar.
Dimytri Siqueira, coordenador de intervenção em cardiopatias estruturais da Rede D’Or São Luiz, explica que a insuficiência ocorre quando a válvula não se fecha completamente, resultando em um vazamento anormal de sangue. Essa válvula é crucial para o fluxo sanguíneo, pois controla a passagem do sangue do corpo para o coração. Quando a válvula falha, o sangue pode voltar por um caminho inadequado, causando complicações.
Os sintomas da insuficiência tricúspide geralmente se manifestam em estágios avançados da doença, incluindo falta de ar, cansaço, inchaço nas pernas e no fígado. Se não tratada, a condição pode evoluir para arritmias e internações frequentes. Por muito tempo, essa patologia foi negligenciada, sendo considerada menos importante que as doenças que afetam as válvulas do lado esquerdo do coração.
Na Europa, a incidência de casos graves é estimada entre dois e três por cento da população, mas no Brasil, os dados são escassos e acredita-se que a prevalência seja maior. Isso se deve à associação da insuficiência tricúspide com a febre reumática, uma doença comum em países em desenvolvimento, que pode afetar as válvulas cardíacas desde a infância.
Os problemas nas válvulas cardíacas são mais frequentes entre os idosos, e o envelhecimento da população brasileira levanta preocupações sobre o aumento de casos. Segundo Siqueira, não há como prevenir a calcificação ou a insuficiência das válvulas, o que torna essencial a busca por soluções eficazes para o tratamento.
Atualmente, os tratamentos mais avançados não estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), apesar de serem aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A terapia mais utilizada no mundo ajuda a melhorar os sintomas dos pacientes. A conscientização sobre a insuficiência tricúspide é crucial, e a mobilização da sociedade pode ser um passo importante para garantir que mais pessoas tenham acesso a tratamentos adequados e a cuidados de saúde essenciais.

Cerca de 16,8 milhões de brasileiros têm diabetes, muitos sem diagnóstico, aumentando riscos de complicações graves. A conscientização e a detecção precoce são essenciais para controle e prevenção da doença.

A deficiência de vitamina A pode causar cegueira noturna e complicações graves, como infecções e problemas de pele. A dieta rica em cenoura e espinafre é essencial para a prevenção.

Brasil busca certificação da OPAS/OMS para eliminar transmissão vertical do HIV, com taxas abaixo de 2% e incidência em crianças abaixo de 0,5 por mil nascidos vivos. O ministro Alexandre Padilha destaca a importância dessa conquista.

Paciente teve cirurgia no útero cancelada no Hospital Moncorvo Filho devido à falta de alimentação. Nova consulta foi agendada para setembro, evidenciando a crise nos hospitais federais do Rio de Janeiro.

O Ministério da Saúde intensificou a vacinação contra o sarampo em estados fronteiriços com a Bolívia, após surtos na região e confirmação de casos importados no Tocantins. A ação visa proteger a população e evitar a reintrodução da doença no Brasil.

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal introduziu o Nirsevimabe, ampliando a proteção contra infecções respiratórias em prematuros de 32 a 36 semanas. A medida visa reduzir internações em UTIs neonatais.