A assistente de IA Sunny, da NewDays, tem se mostrado eficaz em interações com pacientes com demência, mas especialistas alertam para riscos de privacidade e isolamento social. A tecnologia pode melhorar a qualidade de vida, mas exige cautela.

A assistente de inteligência artificial Sunny, desenvolvida pela start-up NewDays, tem se mostrado eficaz no auxílio a pacientes com demência, como Frank Poulsen, de 72 anos. Desde que começou a interagir com Sunny, Frank percebeu uma evolução nas conversas, que se tornaram mais naturais e envolventes. Sua esposa, Cheryl Poulsen, destaca que Sunny não julga as repetições de Frank, o que proporciona um ambiente acolhedor e livre de críticas.
Luke Stoeckel, diretor de programa do Instituto Nacional de Envelhecimento dos EUA, elogia o avanço rápido da tecnologia, que promete aliviar a solidão e estimular a cognição em pacientes. No entanto, especialistas alertam para os riscos associados ao uso de IA em populações vulneráveis, como a privacidade e o potencial isolamento social. Babak Parviz, cofundador da NewDays, afirma que a tecnologia pode ampliar o acesso a terapias que, de outra forma, seriam limitadas pela escassez de profissionais qualificados.
O programa Sunny, que custa US$ 99 por mês, é voltado para pessoas com comprometimento cognitivo leve ou demência em estágio inicial. A assistente pode estimular memórias e conduzir exercícios cognitivos, além de contar com uma equipe de saúde para monitorar o progresso dos usuários. Segundo Cheryl, as interações com Sunny proporcionam a Frank uma sensação de amizade e conexão, semelhante a uma conversa com um amigo.
Embora a NewDays afirme que seu programa é baseado em evidências de mais de quinhentos estudos clínicos, especialistas como Julian De Freitas, diretor do Laboratório de Inteligência Ética da Escola de Negócios de Harvard, ressaltam que as interações com IA podem não oferecer os mesmos benefícios que as conversas com humanos. A falta de estudos que comprovem a eficácia da Sunny gera questionamentos sobre a real capacidade da IA em melhorar a cognição.
Pesquisas indicam que interações com chatbots empáticos podem reduzir a solidão em idosos, um problema significativo para essa população. Joe Verghese, chefe do departamento de neurologia da Escola de Medicina Renaissance, observa que, embora as interações com IA possam não melhorar a cognição, elas têm o potencial de elevar o humor e a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, companheiros virtuais podem servir como suporte para cuidadores, oferecendo informações sobre o estado emocional dos pacientes.
Apesar das promessas, preocupações sobre privacidade e o risco de dependência da tecnologia permanecem. Especialistas enfatizam a necessidade de proteger dados pessoais e garantir que a IA não substitua as interações humanas. Em um cenário onde a tecnologia pode ser uma aliada, iniciativas que promovam o desenvolvimento e a implementação responsável de soluções como Sunny podem fazer a diferença na vida de muitos. Nossa união pode ajudar a garantir que esses avanços beneficiem todos os que precisam.

A ansiedade infantil cresce alarmantemente, com aumentos de 1.575% em atendimentos no SUS entre crianças e 4.423% entre adolescentes. Especialistas alertam sobre sinais como alterações no sono e medos excessivos.

A Justiça de São Paulo determinou que a Amil forneça um "coração artificial" a uma criança com síndrome da hipoplasia de ventrículo esquerdo, após negativa da operadora. A decisão destaca a prioridade da saúde sobre interesses econômicos.

Nando enfrenta risco de morte devido a problemas no fígado causados por anabolizantes. Jão, seu irmão, busca informações sobre transplante de fígado com doador vivo, mantendo o assunto em sigilo para não alarmar a família, especialmente a irmã grávida.

Estudo da UFSCar revela que 72,5% das jovens brasileiras enfrentam sintomas vulvovaginais, como dor e corrimento, frequentemente normalizados, impactando sua qualidade de vida. A pesquisa destaca a necessidade urgente de educação em saúde íntima.

Especialistas alertam sobre os riscos do uso inadequado de antibióticos em idosos, enfatizando a necessidade de ajustes nas doses e cuidados com interações medicamentosas. A Sociedade Brasileira de Infectologia destaca que a sensibilidade aumentada e doenças preexistentes tornam a prescrição crítica.

Estudo em São Paulo revela 2.351 casos de torção testicular entre 2008 e 2016, com taxa de 21,61 por 100 mil homens no SUS, destacando a urgência do tratamento para evitar complicações graves.